....tempestades.

. O longo caminho que percorro me desnuda. Sofro consequências onde minha intuição já havia alertado. Um mundo colorido, novamente preto e branco. A dor não deixa de ser poética. Mas, a linha do horizonte ainda se posiciona e sua energia ora estagnada renasce. Um coraçao cansado restou, mas a mente ganhou forças para prosseguir. Os dias ainda são longos, as noites mal dormidas à espera de não sei quê. Dormir nunca foi um problema, mas aquele soco no estômago ao acordar vai aos poucos amenizando. Minha alma ora em pânico, ora calma. Me desfaço em silêncios prolongados, esperando ouvir uma voz qualquer de incentivo. Mas, meus ouvidos entorpecidos e Meus olhos cabisbaixos refletem sobre vida.
A vida me espera. A vida me mostra. A vida me dá. A vida me tira.
Minhas mãos se lavam, em uma forma simbolica de livrar-se da dor. Mas, a consciência em plenitude ameniza o caos. Crianças brincam...vivem seus momentos. Lembrar de meus momentos de inocência, de infância...da criança que corria e desconhecia o caminho árduo que tinha em frente. Quero mais do que a minha plenitude. Quero um mérito. Quero a paz que busco, nem que seja uma solidão plena. Nem que seja uma distância vaga. Simplismente quero PAz.