MUNDO PARALELO!

DESCUBRA!

RECOMENDAÇÃO!

Só não vá se perder por AÍ!

abril 20, 2012

Sometimes I'm feel so happy, sometimes I'm feel so sad...

abril 19, 2012

...Era um homem tão pobre, mas tão pobre que  ele so tinha dinheiro.

Ponto de vista

Ele não era feio.
Ele so não era bonito.

abril 13, 2012

A Descoberta

Sentia um arrepio correndo-lhe a espinha e sabia que não se tratava de uma corrente de ar, mas uma reação fisiológica, prazerosa que tomava conte de seu corpo e de sua mente. Suas mãos frias e trêmulas e seu coração pulando no peito a ponto de poder apalpá-lo. As mãos de Júlia emaranhavam-se nos cabelos longos, lisos e loiro e sua boca nunca sentira lábios tão macios, suaves e loucos de desejo.- Luana! Disse sua mãe junto à porta. – Está na hora do lanche, chame sua amiga e venha lanchar!A mãe de nada desconfiava, mas Luana sua filha adolescente, se sentindo quase adulta, estava na fase das descobertas e experiências, acabava de beijar sua amiga, e mesmo que ainda confusa sentia que havia gostado de tal experiência. Júlia, era um pouco mais velha e mais experiente, já tinha estado com outras meninas antes e sempre achou a experiência prazerosa e excitante. Luana e Júlia desceram até a sala de jantar, o lanche já estava posto à mesa. Mesa farta com pães, sucos, frutas e doces, lancharam e voltaram para o quarto, levando consigo alguns morangos, cerejas e algumas jujubas. Olharam-se nos olhos e com sorrisos maliciosos abraçaram-se e caíram na cama. Júlia deitou-se por cima de Luana e pegou um morango com a boca e insinuou que Luana pegasse de volta com a sua. Luana fez o que Júlia desejava, e aquele morango mordido fez com que a boca de Júlia escorregasse até o queixo de Luana mordiscando de leve, enquanto Luana saboreava o morango, sentindo a boca de Júlia percorrendo seu pescoço, ora mordendo, ora beijando fazendo com que Luana desejasse ainda mais aquele outro beijo que não acontecia nunca, mas que Júlia provocava intencionalmente. Luana não suportando mais a provocação de Júlia, tomou-a com desejo, arrancando-lhe um beijo com gosto, explorando sua boca com a língua, e aquele arrepio e frio na barriga que não acabava nunca. O clima esquentava e Luana esquecera de trancar a porta do seu quarto, nisso sua mãe entra abruptamente e flagra as duas seminuas e muito envolvidas. Luana e Júlia em um salto disforme levantaram-se pálidas olhando para a mãe de Luana que muda assistia o estado de choque que ambas se encontravam. Ninguém falou nada, o silêncio imperou naquele ambiente, até que Júlia com um ar sem graça, bem desgraçado juntou sua bolsa e saiu silenciosamente. A mãe nada disse, apenas olhou o quarto e falou: não esqueça de fechar a janela filha...

Quantas Teclas tem o Piano?

Quantas Teclas tem o Piano?

Era inverno, a neve cobria os campos, Betina Rentovska se sentia escravizada dentro de sua própria casa, pois o gelo bloqueava as estradas de acesso à civilização. A angústia tomava conta e Betina apenas fazia a coisa mais importante da sua vida...tocar piano....
Morava retirada da cidade mais próxima, uma pequena cidade no interior da Rússia, muitas léguas de moscou, mais próxima da região da Sibéria...tudo era difícil e isolado, na sua casa, melhor casebre não havia energia elétrica a água provinha de poços e com o inverno tinha que se contentar derretendo a neve, mesmo que ainda restava um pouco, muito pouco de lenha. Betina tinha um velho piano ja desafinado que herdara da avó materna, mas era seu alimento, nutria sua alma, Betina devorava a música, fazia com que se sentisse viva e feliz, com forças para manter sua vida triste e solitária. Os dias foram se passando, e o inverno cada vez mais rigoroso, a lenha já estava escassa, da comida só restava as pernas de uma lebre que Betina mantinha coongelada sob o gelo do quintal. Betina não tinha como sair de casa, não havia vizinhos, não havia caça, sempre calculava os mantimentos de acordo com o tempo dos invernos passados, mas nesse ano, o inverno se prolongou, Betina começava a entrar em pânico, só restava agora, apenas um tronco de lenha que dava para passar a noite. Sem aquecimento, certamente morreria congelada sob a densa camada de gelo que cobria seu casebre, pequeno e aconchegante. Deseperada, Betina vasculhou a casa em busca de objetos que poderia virar combustível, havia alguns livros velhos, alguns bibelôs de sua avó, um pequeno berço que era relíquia de sua infância. Sim, Betina ainda guardava seu berço como recordação, a única coisa que tinha, desde que seus pais foram assassinados a mando do Czar. Era de família rica e tradicional na antiga Sant Pettersburg, sua família tinha história na carreira política russa. Mas, Betina herdara a decadência, a perseguição, a degradação. Betina era a última sobrevivente da família Rentovska e vivia foragida, escondida da ditadura russa. Betina não tinha ares guerrilheiros e políticos como o pai, herdara a alma artística da mãe e da avó. Sua avó era pianista, filha de uma pianista consagrada e o dom artístico fora passando de geração em geração. O piano, era o tesouro mais precioso que a família pode salvar, veio para o casebre no meio da noite, sendo puxado por trenós, e haja cães. Mas Betina, nunca decepcionou o matriarcado, alimentava-se da música. Todas as manhãs acordava já com a música que iria executar ao piano. Tinha Chopin, Mozart, Beethoven, Puccini, Listz, Vivaldi...seu compositor preferido era Brahms, pela sutileza das obras, Brahms tinha o poder de tocar sua alma como se fosse uma pluma descendo lentamente do céu. Para Betina, Brahms era Deus se manifestando. Sentava ao piano e tocava, não só tocava, sentia a música, podia apalpar as notas, as via flutuando coloridas pelo ar, a música tinha vida e era muito colorida, suspirava e era como se sentisse as notas entrando por suas narinas e nutrindo seu corpo já debilitado pelo tenebroso inverno. Mas, Betina não se incomodava isso era apenas quimeras para ela, o que importava era a música. Aquelas partituras cujo cheiro era peculiar de tão velhas e amareladas.
Passaram-se mais alguns dias, e a comida acabou, ainda restava alguns pedaços do berço para virar combustível e Betina empalidecida de fome, começou a devorar as partituras, a primeira a ser devorada fora Mozart, Betina achava Mozart alegre e ousado, devorou Mozart com a intenção de roubar sua ousadia e sua alegria. Passou mais um pouco e devorou Chopin, Betina se identificava com o romantismo de Chopin, Beethoven para equilibrar seus lados ora agressivo ora dócil e assim foi devorando as partituras que a tinham alimentado tanto tempo. Betina não teve coragem de devorar Brahms, deixou para uma ocasião especial. E a lenha também acabara, e não restava outra alternativa a não ser queimar o piano...o PIANO....já não tinha mais comida, e o velho piano estava agora sendo destruído a machadadas para virar combustível. Betina, se sentia como se estivesse mutilando a si mesma. Cada golpe no velho piano, seu corpo sofria também, aquelas machadas cruéis, sentia doer no coração como se fossem farpas envenenadas, a sensação parecida de quando você tem uma grande decepção com alguém que você ama muito. Aquela sensação de crueldade de que você está desfalecendo aos poucos, que vai morrendo e com o descaso de ir apenas ir, sem a sorte nem de um beijo de despedida, apenas a sua solitária dor. E Betina, faminta de corpo e alma, olhou para as teclas do piano, apenas restavam as teclas inteiras...e foi devorando uma a uma, como se aquilo pudesse também alimentar sua alma, que pouco a pouco morria sem a vitalidade da música. Betina percebeu que era o seu real fim, olhou para aquele amontoado de teclas e já com pensamentos confusos pela debilitação, perguntou a si mesma...quantas teclas tem o piano? E, devorando uma a uma, lembrando da sonata em fa maior de Brahms, sentia seu corpo desfalecendo e Brahms como Deus, vibrando na sua alma....Betina desfalecia, sem mesmo a sorte de um beijo de despedida...

abril 12, 2012

Dedos Mofados

As portas se fecham repentinamente, ouço um piano ao longe, presto atenção naquelas notas soando harmoniozamente uma melodia de Chopin. O céu de um tom azul torna-se mais índigo com a beleza da música. Minha alma cansada, embora triste, se faz por alguns instantes mais feliz. Mesmo quando as portas se fecham, a música devolve o colorido do dia. Meu corpo instável, minha alma aflita repudia a própria sombra. Basta de tudo que possa parecer sombrio. Busco incansavelmente a paz. Caminho até a cozinha e arrasto uma cadeira para sentar-me à mesa. A mesa está farta, mas dentre aqueles alimentos aparentemente impecáveis e suculentos, havia um cheiro podre. Meus olhos mais lerdos que meu olfato procuram em vão de onde vem aquele odor. Há algo de podre na mesa farta. E não consigo ver. Preciso por as mãos e remexer os alimentos para descobrir. Enfio as pontas dos dedos nos bolos, nos pães. Havia um bolo completamente embolorado. Aqueles fungos salientes, aquela cor esverdeada. Enfiei os dedos com prazer, e imediatamente minhas unhas se fundiram à cor de mofo. Meus dedos estavam agora coloridos e o cheiro podre tomou conta do ambiente.

abril 11, 2012

....Gostaria de ter nascido velha. So a idade nos mostra o porquê das vicissitudes da vida e a crueldade de nascermos imaturos.

cuore

...Com o destino incerto e com passos desencontrados, descobrira a menina que aquele coração amargurado, ora cansado, ora quebrado, ora batia descompassado estava vivo. Vivia ainda seus últimos momentos de esperança. Da dúvida fez-se o silêncio. Um silêncio extenso, sigiloso.
Os dias demoravam a se passar e a noite era cruel. A noite lhe roubava o manso e lhe trazia o desassoego.
E o coração por mais uma vez vislumbrava a vida. Sentia-se despindo por dentro.  Sim, ainda suspirava.
Sim, estava vivo.

abril 06, 2012


Que a ARTE nos aponte uma resposta, Mesmo que ela NÃO SAIBA.

FATO!



...Quem NÃO SE AMA, Não sabe SER AMADO!
...Quem NÃO SABE SER AMADO, Não SABE AMAR!
...Quem NÃO SABE AMAR... Não sabe NADA!

Renata

DIA

DIA
Um dia irritante de Tão BELO...

PARTY!

PARTY!
A vida é uma festa...

Formiga Lispector

Formiga Lispector
Perto do Coração Selvagem havia uma esperança intrínseca...