MUNDO PARALELO!

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Só não vá se perder por AÍ!

fevereiro 28, 2010

. sobre o antigo e o novo

.Eu posso sentir a aflição do relógio quando as horas impacam. Aqueles minutos que se tornam uma verdadeira tortura. Um tic tac de ausências. Cada minuto sendo subtraído em uma dor. Uma noite que não chega, aquele dia que não vai. Um pulsar de coração, onde os suspiros são sufocos. Uma contração no peito que responde a cada pulsar. Um sufocado grito implorando liberdade. Uma liberdade que se nega, que sugere a dor. A cada amanhecer, num abrupto sveglia. Projeto minha mente para meu mais profundo ser e pergunto; onde foi parar aquele descaso comprado? Pressinto que precisarei dele. Pressinto que o mundo que resolvi me agarrar para me sentir uma certa normalidade, em breve exigirá de minha antiga sabedoria. A sabedoria do desapego e do simples, deixa para lá. O significado que encontrei e que outrora, como sempre, sendo desvalorizado. Eu sinto aquele velho conhecido vazio se aproximando, na espreita para me tomar e me empurrar na sargeta. Mas, estou mais preparada para ele. Procurarei espreitá-lo e encará-lo de frente. Já basta de covardia. Minha covardia já corroeu uma boa parte da minha alma, cansei de deixar de ser feliz por outros. Preciso de um momento de Ego. Preciso de um pouco de mim. Sinto ao mesmo tempo que enfrento energias turbulentar, uma paz inefável se apoderando de meu coração. Como se minhas forças se renovassem. Como se o caos fosse necessário. Precisamos do Caos para que abra as portas do equilíbro. Tudo se renova. A vida cíclica que vivemos. Precisamos nos acostumar com as mudanças. Nossa dor é necessária. Mesmo quando somos injustamente julgados e maltratados. É parte do processo de mudança. E no meio de tanto caos e renovações. Existem momentos que me deixam nostálgica. Percebi a possibilidade de sentir saudades de alguém que não mais existe. Porque o tempo e as vicissitudes da vida a transformaram para nunca mais. É uma dor irremediável. É uma dor de um passado, que não só passou, mas um passado que ainda é presente mas com outro contexto. Apaixonei-me e me apaixonaria por esse ser que não mais existe. Triste é ver a sua velha paixão em novos trejeitos, e que não a propiciou para um melhora, mas a empurrou para o caminho da solidão comprada.

sensação

. O dia se vai e uma sensação estranha me toma. É uma dor misturada com alegria. Talvez de algo que pressinta, de alguma verdade que ainda inventarei. É engraçado o quanto sinto a aproximação daqueles que estimo. Está tão latente na minha alma. É como se a energia chegasse antecipadamente como um aviso de que estou chegando. Não tenho idéia de quando é, mas sinto através da minha psiquê. Meus sonhos me revelam. Mas gostaria de saber a reciprocidade disso. Mesmo quando as pessoas se distanciam de uma forma tão estranha. Meu esforço é grande e contínuo para deixar de lado. Mas, meu inconsciente se encarrega de trazer à tona causando a aproximação. Minha alma foge conscientemente de tudo que possa ter teu nome. Já me basta o tempo em que sofri com tua ausência. Já me basta uma infinita espera. Já me basta tudo. Já visualizo um futuro de independências emotivas. E meu caminho é longinquo. Já não me basta expectativas. Já desisti de pensar. Sonhar é apenas um luxo que me dou nas noites de chuva. O real me abraça. O real sou eu mesma, vagando por caminhos desencontrados, a espera não sei de quê.

fevereiro 24, 2010

. um querer

. O que cansa, é o estado físico de um corpo que concentra uma mente fatigada. O que cansa na verdade é um estado insosso de não ter. É um paradigma pedindo para ser quebrado. O que cansa e me cansa mais, é manter um sentimento que contradiz meus pensamentos. Que fogem do meu controle. Que me torturam até mesmo quando durmo. Quero meu corpo são, distante da minha mente insana e de meus sentimentos sádicos. Quero uma liberdade assistida. Quero merecer um pouco daquilo que planto. Deixar de observar o que me cerca e me jogar no universo da verdade. Quero sentir algo mais que uma simples necessidade. Quero ter a minha pele em alvoroço e que meus momentos não sejam fulgazes. Quero esquecer que posso sentir saudades. Quero viver meu tempo minuto a minuto e tirar os pés do passado. Quero minha mente projetando um futuro, mesmo que seja longínquo e incerto. Quero a chance de olhar nos olhos teus e que me digas o quanto me queres distante de ti.

fevereiro 21, 2010

. Fase

. Todas as manhãs fucionam como uma nova chance para viver. O sol brilha gritando o novo dia. A nova chance. Tudo parece incoerente, mesmo porque, sinto-me cega e surda a cada início. Meu momento é de recomeço, mantendo os pés no passado. Minha briga frequente, constante comigo mesma. Meu TUDO e meu NADA. Minhas fases de quando criança que ainda perguntava por quê? Pressinto um novo céu, um novo clima. Minha alma desconfiada, agora otimista, em partes. Meu relatório de desilusões é vasto, e ainda me apego a clichês. Gosto de um pouco de ressentimento, para dar gosto a tudo. Meus momentos são estratégicos e calmos. Minha mente insiste em se deixar levar, mas minha razão evoca do mais profundo inconsciente. Meu inconsciente é mais racional que minha própria consciência. E temo todas as vezes que ele grita, como uma forma de alertar a tudo que está à minha volta. Às vezes, sinto-me fraca, olhando para trás e revendo cenas que marcaram minha vida. Às vezes a vontade de deixar tudo e simplesmente viver o dia a dia é uma grande aliada. Ainda vislumbro uma longínqua fronteira. Minha alma sente-se mais desejada na Terra e minha vontade de ir embora tomou um chá de sossego. Sinto-me apegada e isto, por vez, muito me incomoda. Todo apego deve ser trabalhado. Todo sofrimento advém do apego. Minha alma livre, agora presa. Presa a um mundo que não me pertence e que nem se quer desejo. Algo muito intenso acontece internamente, e nem se
quer sei o que possa ser. Sinto-me aliviada e ao mesmo tempo incomodada. Porque tudo o que parece ser, pode ser que não seja. Ouço um sussurro na madrugada, e nele contém uma frase misteriosa, misturado com um grande anseio. Um desejo implícito de felicidade contida. Uma vontade incontida de libertar o corpo, e deixar que ele por si só resolva as coisas. E aquele medo contido. Aquela espera contínua. Aquela expectativa frustrada. E enfim, um momento de alegria. Enfim um êxtase merecido e desejado. Enfim, o retorno da vontade de esperar algo da vida.

.Just

.Um tímido abraço me mostra o quanto há de você no meu coração.

fevereiro 16, 2010

. real

. O fundo do mar é mais poético que a superficie...

fevereiro 15, 2010

. momento

. Entendi que o momento não é propício para se escrever e sim para degustar o sabor do paraíso.

fevereiro 13, 2010

Eis a questão...

As pessoas babacas, são babacas achando que são legais, ou são babacas sabendo que são babacas?

fevereiro 10, 2010

passado

. Ah aquele velho fantasma que há tempos me assombra. Achei que houvesse esquecido, mas mesmo depois de anos retorna assombrando meu sono mais profundo. Quero exorcizar meu inconsciente.

fevereiro 09, 2010

Nascosta


. Vivi tanto tempo fugindo, me escondendo de mim mesma. Perdi tanto tempo que nem mesmo se voltasse o tempo, recuperaria meus mais profundos desejos reprimidos.

desejo interno

. Temos sempre algo de bizarro dentro de nós. Desejamos profundamente as mudanças, quando no fundo guardamos um grande receio de quando voltarmos as coisas não estarem mais em seus lugares...

fevereiro 08, 2010

vale

. Eu queria um Vale mérito..e escolheria um momento bem especial com alguem que gosto muito. So isso.

fevereiro 07, 2010

. Um quÊ

. Sinto meu corpo amortecido, meus movimentos são lentos. Sinto a vida passando. Sinto os dias chegando. Sinto que me distancio a cada dia de tudo que achava belo em você. Sinto que meu coração não mais sofre, apenas segue em frente. Hoje, mergulhando em minhas memórias. Vejo que tudo ganhou um basta. Que meus mais preciosos sentimentos, não merecem ser mastigados. Hoje prefiro acreditar mais no que faço a me deixar levar por sentimentos.
E amanhã, amanhã será um novo dia. Amanhã será uma nova energia. Um novo ponto de referência, uma nova solidão.

fevereiro 04, 2010

fome

. não sei o que dizer deste desejo incontrolável em escrever e ler. Meu tempo não me deixa, meus olhos se fecham de cansaço. Sinto que minha alma está faminta. E mesmo que busque saciar essa fome, ela sempre me parecerá latente.

fevereiro 03, 2010

toutes les femmes ont besoin d'une histoire d'amour

DIA

DIA
Um dia irritante de Tão BELO...

PARTY!

PARTY!
A vida é uma festa...

Formiga Lispector

Formiga Lispector
Perto do Coração Selvagem havia uma esperança intrínseca...