MUNDO PARALELO!

DESCUBRA!

RECOMENDAÇÃO!

Só não vá se perder por AÍ!

agosto 23, 2009

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Às vezes a vontade de partir é grande...

muito grande.

agosto 11, 2009

Giles (conto)

...Era uma mansão afastada, isolada da cidade grande, havia um jardim cinematográfico com uma grama verde brilhante e colorido de flores; havia tulipas, rosas, margaridas, havia ali especies raras e muito bem cuidadas. Havia também um pequeno lago, que expandia luminosidade, ao fundo árvores com seus braços ao alto se descabelando com o vento, árvores com suas folhas laranja e suas flores que alternavam de cores ora azuis, ora amarelas, ora rosa. Era um paisagem de monet. O poeta das cores. E a casa enorme, de cor branca com sua fachada histórica e poética. Ali habitava uma família rica e tradicional, junto com seus 6 empregados. Ali habitava Giules, com seus 5 anos de idade, filho de pai diplomata e mãe metódica. Giles vivia sob a guarda de seu mordomo, com seus afazeres de adulto. Giles era uma criança que estava sendo eduacada como adulto. Perdia aos poucos a naturalidade da infância e sentia falta de sua vida mais lúdica. Em sua casa de mais de 30 cômodos, havia um sótão, simples e esquecido. Giles havia esquecido quarto do sotão. A chave estava mocada em um canto qualquer.Peter seu mordomo o acompanhava desde o acordar, vestindo suas roupas, levando seu café da manhã, não deixando que nada faltasse. Giles não tinha uma vida própria, mas prematuramente sentia falta de liberdade, de autonomia. Tinha uma consciência prodígio.
Houve uma manhã onde Giles acordou decidido, pensava em não obedecer as regras da casa, queria explorar algum lugar. Acordou mais cedo que costumava, e nem se quer trocou o pijama, saiu todo serelepe pelos corredores infinitos de sua casa com seu pijama listrado, com os seus cabelos ruivos em pé. desviando de móveis caros, derrubando vasos chineses. Alguns dos empregados da casa que já estavam despertos tentavam em vão detê-lo. Giles disparara por cantos desconhecidos de sua casa. Subia e descia escadas em uma total algazarra. Seus pais nunca paravam em casa, sempre viajando, resolvendo negócios do Governo. E Giles aproveitando de uma das inúmeras ausências, decidiu simplesmente, ser criança, nem que fosse por um único dia. Já que o regime militar da casa era rígido. Giles em seu desespero por infância, na corrida torpeçou em um tapete e este escorregando derrubou um vaso que quebrando libertou uma chave. Uma chave que Giles nunca tinha visto antes. Tinha um aspecto de antiguidade e tinha ferrugem nela. Giles não pensou duas vezes, o único cômodo da casa que desconhecia era o sotão. Subiu imediatamente até lá com ansiedade lúdica pegou a chave olhou para o buraco da fechadura e experimentou, girou-a e a porta destrancou. Giles boquiaberto, olhou para o quarto que tinha uma leve penumbra, a luz do sol vazava a cortina dando um feiche dourado mágico no ambiente. Giles podia visualizar alguns moveis cobertos e entre eles um velho baú. Giles não hesitou em abrir aquele baú imediatamente. Lá estava alguns briquedos. Um trenzinho, 4 bonecas antigas de louça, com vestidos rodados, uma bola colorida, 1 jogo de montar, um pequeno cavalinho de balanço e um carrinho, um ford conversível vermelho de ferro. Giles nunca tinha sentido tanta alegria em sua vida, tinha descoberto agora um verdadeiro tesouro. Pensou em guardar segredo para toda a sua vida. Giles guardou seus brinquedos, fechou o sotão e voltou para sua vida adulta cotidiana. Sua vida prosseguiu monótonamente, mas como dormia cedo, Giles esperava todos irem para seus aposentos e em silêncio subia ao sotão para viver sua infância escondida. Uma noite qualquer, no céu havia mais estrelas e podia se ouvir os grilos em sinfonia. As aves noturnas gracejavam algo mágico acontecia. Giles brincava com seu trenzinho distraído. E ouviu um barulho surdo vindo de dentro do velho baú. Giles assustado, arregalou seus olhos e foi ai que se deu conta de que algo à sua volta acontecia. Seus briquedos criaram vida, seus brinquedos sofreram algum tipo de encanto e eram agora seus amigos. As bonecas brincavam de roda, os monta-monta tomavam formas de brinquedos e festejavam. A bola pulava e rolava seu trenzinho andava em círculos. Giles deixava de ser uma criança solitária, tinha agora amigos encantados. Brincava e cantava, pulava e ria alto. Liberava suas emoções. Chorava de felicidade. E então, as horas se passaram e o dia amanheceu, uma luz dourada furtava seu sono, Um abrupto abrir de portas e Giles acordou, seus brinquedos continuavam no baú, sua vida continuava monótona, seus dias vazios. E uma vontade intensa de viver a infância o tomou...

melancolia

Uma breve melancolia e o horizonte se mostra como se fosse o melhor amigo. Um estado esquivo me toma e me projeto para o infinito. Um momento único de solidão e um vazio singnficativo toma minha alma. Meu corpo inerte e minha mente expande. Um banco de rua e um mar no horizonte, um céu estrelado e uma lua nascendo. Um lugar próprio, um refúgio da alma. Os dias e as noites e um mar de estrelas. Um mar de melancolia. Um vento soprando e um leve zumbido no ouvido. E então, me vejo lá. E insisto em não pensar. Insisto em não ouvir. Insisto em não ser. Apenas a energia pura do coração sobrevive. Uma chuva de cores desaba do céu estrelado. Encontro nas cores a cura para minhas dores. Um breve silêncio me toma. Sinto um pouco de medo. Medo do que já sei. O improvável me conforta. Mais um dia se vai, nesta minha pobre jornada. Enquanto foco meus pensamentos em coisas supéfluas, desisto de momentos de felicidade. Desacredito e volto a acreditar. E o amanhã? O dia que amanheça, apenas o viverei. Com o pensamento voltado para a noite, para o mar de estrelas. E quem me disse que a verdade é o melhor? Iludir-se é uma alternativa para amenizar as lembranças somada com a melacolia da verdade. Meu vazio é voluntário. Minha dor é comprada. Meu mundo se mostra bonito, mas meus olhos enchergam além disso. Quero um pouco de cuidado. Quero aprender a me importar com as coisas que vão além de mim. Quero parar de girar em torno de meu prórprio mundo e olhar os sentimentos alheios como se fosse o mais importante de tudo. Embora poucos mereçam. Minha consciência me torna a cada dia mais dura. Desconfio da minha frieza, estou me tornando tirana e isso me torna segura, mas insensível. Deixo de sofrer por picuínhas, mas perco de viver intensamente as emoções. Em que etapa da minha vida esqueci minha ternura? Que frase doída, que texto duro. Meu espelho não reflete mais o que sinto, reflete o que deixei de ser. Reflete uma alma dura que em alguma fase da vida esqueceu o que é ternura. E nem assim esqueceu o que é amar. Minha esperança é de que a ternura não tenha se perdido, que apenas repousa em alguma fase da vida, e que em algum amanhecer qualquer, apareça de mãos dadas com uma taça de carinho despertando um coração ingrato que perdeu-se em seus próprios infortúnios.

agosto 09, 2009

Peralta

...Eu ainda consigo sentir o cheiro da infância. Quando olho para o horizonte, quando pego nas mãos um chocolate prestígio, consigo viajar no tempo. O cheiro do pretígio ainda embalado me leva de mãos dadas com meu pai no bar da tia. Me lembra minhas peraltices de quando criança e fazia coisas erradas mas com um tom de inocência. De ainda mentir para o padre, do tempo de inventar pecados. Me lembra de vezes que roubava garrafas do bar da tia e vendia para ela mesma. De quando os refrigerantes tinham tampinhas premiadas e eu abria engradados e fechava de volta. E quando enfim, encontrei uma premiada, troquei várias vezes pelo prêmio porque pegava a tampinha de volta sem ninguem ver. Ah tempos de peraltices, de uma inocência perdida, de uma ingrata pura. Sinto o cheiro de tudo no ar. A magia do tempo, os encantos e desencantos. Os sonhos e o desacreditar. O que fomos e o que somos. Implícitamente, explícitamente...de quando em quando recordo. De quando em quando rio sozinha. De quando em quando choro de saudades. O amanhã srpreenderá.

DIA

DIA
Um dia irritante de Tão BELO...

PARTY!

PARTY!
A vida é uma festa...

Formiga Lispector

Formiga Lispector
Perto do Coração Selvagem havia uma esperança intrínseca...