MUNDO PARALELO!

DESCUBRA!

RECOMENDAÇÃO!

Só não vá se perder por AÍ!

outubro 27, 2009

naquele dia...

..naquele dia tudo mudou...
Desenontrei meu afeto
Desconstrui tua imagem..
Olhei com profundidade e nada encontrei. Teu vazio se superou. Minha alma caminhante se fez triste. Descobri em teu olhar teu desespero e também me perdi. Ouvi tua súplica e meu coração aflito escondeu a dor. Tua náusea sobrepôs teus instintos. Meu caminho de luz se fechou. Descobri em mim, meus maiores desafios. Meu coração aflito se fez contente. Chorei com o peito. Meu corpo se entrega à dor se fecha à vida. Um dia após o outro e ainda posso sentir-te perto. Mas a distância se torna maior. Minha distância agora é entre mim e meu coração. Os obstáculos se mostram gigantes. Me vi pensando, sentindo. Me vi viva e morta. Pergunto a mim? Onde me escondo? Meu desespero ainda é você.

cuore II

Era um coração vazio,
mas tão vazio...
que ecoava ao longe a batida rítmica...
um som frio...
um bate- bate quase apanhando...
um sei lá o que de dúvida..
na verdade, era o desespero que ecoava...
era a dor que submergia.
Não, não era apenas um coração...
Era um coração vazio, frio como gelo, duro como pedra.

outubro 25, 2009

..

TU ES
TU ES
TU ESTUESTUESTUESTUESTUESTUESTUESTUESTUESTUESTUESTUESTUESTUESTUESlunatic


JE SUIS JE SUIS JE SUIS JE SUIS JE SUIS JE SUIS JE SUIS JE SUISfatiguée


livemelivemelivemelivemelivemelivemelivemelivemelivemelivemeALONE

IDON'TBELEAVEIDON'TBELEAVEIDON'TBELEAVEIDON'TBELEAVEIDON'TBELEAVEyou..
justjustjustjustjustjustjustjustjustjustjustjustjustjustjustjustjusjutjsujsutjsutjsutjsutjsjtsutjsuBECAUSE


tupenses tupenses tu penses tupenses tupenses

JEneSUISpas fou...

tu es
LUNATIc

..

ALL YOU NEED ALL YOU NEED ALL YOU NEED AL YOU NEED ALL YOU NEED ALL YOU NEED

to take care your self...

.

. I WANT
.I WANT
I WANT
I WANT
I WANT
I WANT I WANT
IWANTIWANTIWANTIWANTIWANTIWANTIWANTIWANTIWANTIWANTIWANTIWANT


hold your hand.

outubro 22, 2009

Os Lesmas (história p n dormir)

...Era uma vez, há muitas semanas atrás um pequeno planeta que se chamava Terra e um pequeno e escondido reinado que se chamava Horta.
Horta era um pequeno povoado com muita área verde. Havia pequenas árvores umas se chamavam couve, outras alface, outras salsa. E lá havia também alguns habitantes. Havia uma diversidade de raças mas elas não se misturavam. Viviam em suas respectivas colonias, faziam seus trabalhos diários. Algumas raças preferiam o trabalho noturno.
Havia um bairro que se chamava formigueiro, lá existiam milhares de moradores. Era o Bairro CIC ( Cidade Industrial) de Horta, a grande maioria de seus moradores era operários, e trabalhavam noite e dia. Carregando peso, levando e trazendo. A procura por doce no bairro formigueiro era muito grande.., Havia uma excessão no bairro, tinha um pequeno beco, uma pequena rua sem saída, ponto de encontro entre os excluídos. Lá se encontravam às escondidas as formigas diabéticas. Eram vistas com diferença por todo o povoado. Fugiam da normalidade. E elas não eram assim porque queriam, eram assim porque nasceram com a deficiência de insulina. E como eram vistas como marginais por serem tão diferentes, promoviam encontros às escondidas em guetos.
Do outro lado de horta havia um Bairro que se chamava Caramujos, lá vivia uma pequena e estranha população que se chamava Os Lesmas.
O bairro de Caramujos era na periferia, Os lesmas era uma raça que procurava se expressar na vida noturna. Eram vistos com discriminação por terem uma aparência não muito agradável. Seres rastejantes, que fugiam de sal como superman foge de criptonita. Os lesmas era uma gangue marginal que gostava de sair aos arredores de Horta para aterrorizar os povoados maiores, onde habitavam seres biipedes e cabeludos. Os lesmas se rastejavam para dentro das casas e faziam malabarismos com suas antenas. Gostavam de ousar em suas performances. Deixar uma marca de sua passagem, aquele rastro brlihoso e nojento. Atormentavam todos os bípedes cabeludos à sua volta, invadindo suas casas comendo brioches, se sentiam escargots, seus primos franceses e chiques, mas os lesmas, não passavam de lesmas, asquerosas e nojentas. Lesmas gordas, tinha umas lésbicas que enquanto seus pais saíam ficavam em casa fazendo nhaca nhaca... Mas um belo dia, Os lesmas tiveram uma desagradável surpresa. No reino dos bípedes foi formada uma cerca. E essa cerca era composta por sal e era sal grosso. Os lesmas em um de seus passeios noturnos se depararam com a cerca de sal grosso e se derreteram.. e foram esquecidos em pedaços no meio do sodio.

sobre a morte

...Se morresse hoje, morreria feliz...
com minhas conquistas e derrotas
apegos e desapegos..
alegrias e decepções...

Se morresse,
na verdade não morreria..
deixaria com aqueles que amei e que me amaram um legado
deixaria traços de minha alegria. E ninguém choraria.. E ririam de minha passagem cômica.

E se morrer
que parece o fim para tantos,
para mim é o começo
uma nova caminhada..

se morresse
apenas morreria...

Já experimentei a morte
já vivenciei seu estado de desapego..
a primeira morte
é a morte do ego...
Essa é mais dolorosa..
é morrer em vida.

É quebrar-se em milhões de pedaços e não ter noção de como ajuntar.
É ver a vida passar à sua volta sem tem uma ponta para um recomeço.

Morrer para si é a pior morte.
A morte do corpo é o descanso.
É o mérito.

morrer por dentro é o desafio.
morrer e renascer.
renascer e morrer.

É olhar para dentro da própria solidão
e apenas encontrar o abandono.
abandonar-se e reencontrar-se.
Teu ego se esvai
teus olhos vêm mas não enxergam...

morrer na madrugada para quando amanhecer estar renascida.
e a roda da vida é permanente...
e nossa evolução uma consequência do destino que escolhemos...
e apenas nos preocupamos com a vida,
quando a morte é o complemento.

se morresse hoje.
morreria feliz
porque já morri antes.

outubro 19, 2009

Sobre o amor invisivel

...Era um coração vazio, morria de fome de amor. Era uma lástima olhar para aqueles olhos tão tristes, sem brilho. Faltava-lhes vida. Aquele desencanto com a vida não era de agora, já vinha de anos. Era uma dádiva penosa não amar. Mas quem pensa que lhe faltava atenção, se engana. Todos a amavam. Todos a queriam. Era motivo de brigas e desputa dentro da roda de amigos. Era própriamente o gás da coca. A última bolacha do pacote. Era o must. Mas a verdadeira desgraça daquela alma que escondia em seu ego as amarguras da vida era nunca ter amado. Olhava para as pessoas que a veneravam com ar de superioridade, como se todos tivessem a obrigação de amá-la e venerá-la. Mas escondia também um profundo medo de descobrir o amor. Era um conflito gerado por uma infância cheia de coisas. Tinha um pai que a amava mas era ausente e uma mãe castradora que demonstrava amor com presentes. Tinha 3 irmãos adotivos e cada um com um histórico difícil de vida. E não esquecendo de contar de sua gata persa, branca com olhos escuros que também fazia parte da família.
Mas aquele coração, não sabia amar. Era duro. Era frio. Tratava aqueles que a amavam como objetos de uso. Fazia deles coleção. Era como cuidar de pequenos bibelôs de loja de 1,99 . Não tinha a menor manha em afetividade. Podia sentir um vento frio quando alguem se aproximava dela. Já com seus 29 anos, havia tido alguns homens na sua vida, todos apaixonados e estilo homem-cachorrinho, lambiam seus pés. E já havia aventurado com algumas mulheres também, mas só para saber o que era. Meras aventuras e experimentação. Digamos que as mulheres também babavam nela. Cada conquista era um ego mais inflado e um coração mais vazio. Sentia-se perdida, sem rumo. Não tinha consciência da frieza que era. Confundia com Poder. Achava-se a mulher Poderosa. E o que lhe faltava era amor. Íria seguia seu trajeto rumo à faculdade. Cursava Direito em uma das mais visadas Faculdades do País. E no estacionamento encontrou João, um rapaz moreno de olhos claros. Uma visível descendência italiana. Tinha um corpo perfeito e um sorriso malicioso. Íria sentiu suas pernas tremerem e seu coração bater mais forte. Íria sentia algo que nunca havia sentido. Íria precisava saber mais sobre aquele ser encantador.
João era de familia simples, um moço educado. Íria o descobrira no estacionamento. João trabalhava lá. Íria simplesmente, se foi. Guardou seus sentimentos. Nunca ninguém soube o que se passou com Íria naquela tarde.

outubro 14, 2009

angústia

Um dia de sol e um céu índigo. E um peito doído. Uma alma que sofre silenciosa. Caminho pelas ruas do centro e meus passos são coerentes. Cada passo um pensamento. Um sentir, Um intuir. Minha angústia se desfaz a cada caminhar. Pessoas passam por mim, cada um com seus mundos particulares, seus encontros, suas despedidas. Suas vitórias e suas derrotss. Todo tipo de pensamento passa por minha mente. Posso captar intuições alheias. Posso sentí-los no fundo da alma. Mesmo assim não desconcentro de meu proprio pesar. Procuro distrair-me com a energia de bem estar do dia. Me aconchega e acalma. Sinto-me um pouco mais aliviada. O que me preocupa, não é algo meu, é o que está ao meu redor. Tudo se faz e desfaz. Uma preocupação vã. Um estado de espera. Um desespero já esperado. E nada se resolve. Apelo para a ajuda Cósmica. As energias existem e são manipuláveis. O Cosmo poderá me ouvir e atender meu apelo. O que peço não é muito, é apenas paz. É harmonia. Só. E um vento sopra meus cabelos e sussurram em meus ouvidos. Sinto uma breve onda de paz.Talvez seja apenas a manifestação de um desejo. Talvez seja a realidade. Talvez o Cosmo. Quem sabe? Quem sabe?

outubro 10, 2009

sento una chiusura del ciclo. Un grande cambiamento sta arrivando. Non so esattamente qual è la verità. Ma è vicino al vento e la pioggia. può essere buono o cattivo. Dipende dal momento che la mia anima vivrà.
Appena so che avverrà...
niente di più.

cuore

Tinha um corpo desproporcional, uma cabeça gigante e os pés pequenos. Seu ponto de equilibrio era duvidoso, desequilibrava-se muito facilmete, pois seus pés pequenos não tinham estrutura para sustentar seu corpo. O tronco era roliço, suas pernas curtas e seus braços pareciam nitidamente mais alongados do que normalmente seriam. Mas o que mais chamava a atenção naquele ser disforme era a parte do tórax. Tinha um ponto muito avantajado no lado esquerdo. Era uma montanha que se movimentava. Ali batia um coração. Um coração mole de gelatina. Médicos especialistas pensavam em fazer um transplante, tirar aquele coração molengo e fazer geléia de mocotó e servir para aqueles que contribuíram com essa deformidade. Pois, o coração não sofria de uma deformidade natural, foi ganhando peso e consistência com o passar dos anos. Aquele coração não batia mais, so apanhava. Pois, no seu caminho só havia aqueles corações duros de doer. Aqueles corações que batiam sem dó nem piedade, e machucavam e deformavam o coração de gelatina. Ninguém entendia aquelas deformidades, mas a nautureza não mente, não engana. O coração não precisa mais apanhar. Necessita agora de um eterno descanso.

por enquanto

Alfa, Beta, Lambda, Omega...cada letra com um significado, o início, o fim. Como tudo na vida. Uma breve caminhada e sinto-te perto. Um vazio me toma, pois dele faço parte. Me disfaço, me surpreendo. Minha jornada solitária permanece mas já aprendi a lidar com ela, não me prendo, não me oponho. Deixo ir. Meus olhos tentam alcançar o mais distante possível, mas é apenas um vão esforço, pois o horizonte permance nublado e minha miopia me limita ainda mais. As coisas não acontecem por acaso, e antes mesmo do começo já visualiso seu fim. E nada sai diferente daquilo que vejo. Minha visão é de longo alcance, mas apenas vejo aquilo que quero ver. Ignoro o que não me agrada. Tenho pena daquela que mente, que tenta enganar, talvez a si mesma. Para esse tipo de gente deixo meus pesares, e desejo-lhes sorte. Degusto meus gestos nobres e tento me disfazer deles porque de nobreza não me basta viver. A nobreza está prestes a extinguir-se. Prefiro agora deitar-me no puro chão, na sargeta. Mas nada me abriga. Nada me faz querer encontrar o conforto. Em breve ,Me jogarei no mundo e me tornarei uma qualquer, sem ponto de partida. Nem porto de chegada. Apenas o ir...sem rumo nem destino. E isso me faz feliz, simples e direto. Deixar para trás tudo aquilo que me aflige e agoniza. Deixar meus marasmos e minhas dores, meus encantos e dissabores, minha vida e meus amores. Quero apenas partir, sem beijos de despedida. Sem abraços demorados. Sem sorrisos nem lágrimas. Apenas me deixem ir, porque meu destino é a distância e a minha busca continua. Enquanto você não dorme.

Enfim

...Os dias nunca são iguais e me sinto embriagada de sono, mas é uma sensação agradável. Tenho mesmo assim, uma consciência clara e segura. O corpo que me abriga é equilibrado e sou sensata nas coisas que faço ou penso. Dia a dia enfrento no espelho uma estranha que se despe. Minha nudez é específica da alma. Mas ainda sofro resistências. E me protejo de injúrias. Peço ajuda às estrelas e quando me concentro na verdade vermes aparecem com seus aspectos asquerosos e tentam de toda forma me tirar a concentração. A vida segue seu rumo. Encontros e desencontros são constantes no caminhar. Posso ver feixes iluminados se formando na estrada, e minha intuição se enche de esperança. A vida, não é só aquilo que meus olhos vêm. É além disso. Meu estado de lucidez vai além de mim mesma. Além do que posso limitar. O limite é a morte da esperança. Limitar-se é definhar diante de uma grande oportunidade. Vivo e só. Não crio expectativas em volta da minha vã existência, ela não servirá para muita coisa. Ela apenas me mostrará o meu devido lugar. Abraço um velho amigo e sinto sua força. Percebo suas decepções. Concluo sua existência. Existe algo de amargo em sua memória. Existe uma necessidade de desapego. Existe um chamado para a transcendência. Em que grau de introspecção me jogo? Por vezes, sinto medo de meus próprios sentimentos. Sinto medo da minha introspecção exarcebada. Voltar-se para dentro é também deixar de viver. Pois me perco em meus caminhos intrínsecos. Auto-mutilo meus desejos. Parece que não vivo, apenas desmereço. Meu sorriso se contrai. E a inquietude se posta em meu peito. Não gosto de gostar. Luto pelo desapego forçado. É como nadar livremente, depois de treinar anos amarrada a uma boia. Sim, meus dias são mais luminosos quando me sinto tocada por uma energia de amor, mas meu ego se desmonta quando isso se torna quase essencial no dia a dia. É como morfina. Um dia te conforta e depois te torna dependente para um dia te jogar na sargeta. E a sensação de amar é de conforto, um conforto viciante que mais tarde te faz mal. Quebra teu Ego, te faz imprestável. E dependendo da dose é quase irrecuperável. É um golpe duro para a alma. É como estar vivo e sentir-se putrefando como um corpo moribundo. Enfim, os dias nunca são iguais...

outubro 08, 2009

E...

E se um dia Deus se manifestasse em imagem, como seria?
Uma imagem de um homem velho barbudo parecendo Karl Marx? Ou manifestaria sua expressão no rosto de uma bela mulher? Seria um pintura? Uma paisagem? O que Deus escolheria para expor sua face? Tem gente que jura ja tê-lo visto e ouvido. Tem gente que desacredita, tem gente que finge ver, e tem gente que ignora a presença Divina. E Ele está aí, o tempo todo, em todos os lugares. Dentro de nós. E por todo Universo.

outubro 07, 2009

..

Queria mais uma taça daquele vinho com bolinhas. E com ela poder me jogar em um mundo irreal. Mas, minha mente é clara e nem sequer uma garrafa de vinho me tiraria da realide. Um caldo de cana ou uma coca gelada. Não importaria a bebida que me ludibriasse, não daria nome à droga que conseguisse me jogar para o mundo da ilusão. Não saberia mesmo distinguir suas diferenças seus rótulos. Queria sim uma chance para sonhar. Queria a vida de novo, perder a noção dos passos duros, do coração ingrato. Queria uma poção que me fizesse esquecer por uma fração de segundos aquilo que sou. E tudo o que penso ou sinto. Mas nada, nem ninguém mudará minha realidade, nem mesmo aquilo que chamo felicidade.

outubro 06, 2009

insônia

As noites sao curtas para as boas horas de sono e longas quando se rola na cama. Vê-se as horas não passarem, ouve-se grunhidos, chiados, batidas. Vê-se a lua se deslocando e as estrelas se despedindo. Fecha-se os olhos e nada acontece. O corpo sob constante tensão. E nem um breve relaxamento ajuda. Que longa a noite. Meus olhos ardendo e meu corpo movendo-se na cama. Não há uma posição confortável nessas horas. Os pensamentos viajam para o passado, para o futuro. Pensa-se na possibilidade de ser triste e de ser feliz. Vê-se no caos e na luz. Os bichos noturnos vêm e vão e o dia amanhece. Os pássaros já anunciam o inicio do dia. SInto um cansaço físico, mas uma sensação de contentamento me toma. Há algo no ar que ainda não consegui diagnosticar. Há ums energia boa, um presságio de bons fluídos. Há a esperança da vida. E tudo vindo após uma noite mal dormida .

outubro 05, 2009

moi même


Um dia lindo e quente de sol, e uma noite agradável. Hoje caminhando nas ruas do centro, senti gostas de suor, coisa que há tempos não sentia, me senti estranha, como quando menstruei pela primeira vez. Uma sensação única de desconforto e de descoberta. Um momento de espanto... '-Oh o que é isso?' Sim, transpirei, mas foi mínimo e rápido e meu raciocínio mais rápido ainda me propôs um texto. Um Ode ao suor. E há anos que venho me questionando sobre a vida e o comportamento humano. Sobre nossas fragilidades e nossos temores. E a hipocrisia das pessoas que impera no dia a dia. Como falam e fazem besteiras e temem assumir seus própios preconceitos. Uma porção de gente diz que a inteligência é o fundamental em alguém, mas as mesmas pessoas sempre acabam escolhendo um bonitinho burro. E de que vale a beleza? Uma beleza oca sem conteúdo, sem atitude. Um simples gesto e o ogro se torna príncipe e uma simples palavra e a princesa se apaga. Mas o preconceito sempre reina e impera. Tenho defeitos e já tive mais. Tenho coxas grossas e dentes tortos, peito de mais e bunda de menos...meus olhos não enxergam bem mas minha intuição me faz ver além da alma. Já ouvi muito e fiz que não vi, já senti rejeição e mostrei meus talentos.. e descubro no dia a dia a face verdadeira das pessoas. Sendo como sou, sou verdadeira e vejo a verdade. Não sei até que ponto me faz bem a realidade, mas cravo meus pés no chão diante das mais bizarras situações. E justifico minha realidade. E crio um pouco de mim. E respeito o muito do outro. E enfim sigo sem medo...o caminho do que penso ser verdade.

outubro 04, 2009

náusea

Hoje escrevo sem direção, sem opção.
Meu bom senso se perdeu, minha orientação perdeu a noção. O dia se passou um espasmo momentâneo se fez. Minha cabeça lateja e sinto minhas víceras se contorcerem. Minhas emoções se misturam com meu estado crítico de sentir o mundo. Não tenho olhos para o amanhã, pois tudo é tão distante quando se vive constantemente o presente. Meu corpo é frio e nem se quer uma gota de suor expele. Sinto-me como se as portas se fechassem, porque sou bizarra, eu não suo. Devo causar inveja a muitos, mas estranhamente me cobro o tempo todo. Onde está o meu suor? E indiferente de tudo, minha mente vagueia e ronda a lâmpada como um inseto nervoso. Às vezes posso sair pelo teto, pois tudo gira ao meu redor. È a náusea que pega mais, sinto uma vontade imensa de por o que tenho dentro para fora, e não estou falando de comida, é de emoções. Sinto uma onda de saliva doce-amarga porque as emoções que retenho são de carinho e não de mágoa. O amargo é o medo que se aloja. Um medo ingrato de mostrar a verdadeira face doce, por trás de uma carcaça dura. De um coração imponente. A náusea sossega o âmago que sofre, tira a atenção do Caos. Mostra o lado físico que se esconde. Meu caminho é de pedras mas minhas pisadas são suaves, delicadas. Olho bem por onde piso e o que escolho não espero resultado, apenas jogo como uma chance para o destino. O mérito que decida o que fazer.
Enquanto isso, tudo está longínquo e sereno, e suspendo minhas expectativas, já vivi e morri delas e simplesmente as deixei de lado. Já não preciso mais delas, já não me são mais bemvindas e sim as trato como simples acaso. Um pequeno acidente. Meus olhos estão pesados e não raciocino muito. A luz incomoda, mesmo me sentindo numa leve penumbra. Tento esquecer de momentos relapsos e sem noção. Meu momento agora é viceral. É a náusea. Seria o resultado de conflitos emocionais e de dois goles de rum. Seria um estado de embriaguêz da consciência. Uma tentativa frustrada de excluir os erros do inconsciente. Uma tentativa de digerir e expelir aqueles velhos conteúdos implícitos. Assim se foi, assim se vai, de tempo em tempo precisamos da náusea para curar. Precisamos que nossas víceras gritem e supliquem e que devemos uma atenção redobrada para nossos conteúdos internos. Precisamos gritar e implorar perdão para nosso corpo, para nosso coração. É o momento exato de crescer. E é apenas um dia a mais, ou um dia a menos. Um dia a menos para nos maltratar. Um dia a mais para aprendermos. E quando o desespero rondar nossa porta, fingimos não estarmos. E se ele insistir, abrimos a porta fitamos seus olhos e enfrentamos sua fúria. Nosso peito se abre, nossa mente também. E basta seguirmos em frente, mesmo quando tudo pareça tão distante.

DIA

DIA
Um dia irritante de Tão BELO...

PARTY!

PARTY!
A vida é uma festa...

Formiga Lispector

Formiga Lispector
Perto do Coração Selvagem havia uma esperança intrínseca...