MUNDO PARALELO!

DESCUBRA!

RECOMENDAÇÃO!

Só não vá se perder por AÍ!

outubro 31, 2008

Alegria de partir .....

...Arrumar as malas, já era uma rotina, elas praticamente arrumavam-se sozinhas, mesmo assim, a sensação clichê de que se está esquecendo algo...é inevitável.... os pensamentos divagam... _ onde vou parar desta vez?... A mochila já estava com os compartimentos completamente cheios, mas ainda faltava o dicionário..._ Onde coloco isto? Será mesmo necessário? É mais um peso nas costas... AH! Mas, e se me der um branco como da outra vez e esquecer tudo que aprendi de español... (dúvida) levar ou não levar....ops, tem a redinha que está vazia...aham, ali mesmo...mocou o dicionário de español na redinha da mochila, fez uma rápida busca no quarto e....- Vamos, rumo ao aeroporto.... o transporte estava lerdo naquele dia, mas tinha SOL...já curtia o momento desde que arrumava a mochila...sair para o mundo sempre trazia uma grande satisfação...a expectativa de explorar um novo país, uma língua diversa e o mais importante conhecer pessoas, a cultura...tudo era muito excitante...mesmo que se viaje mil vezes ao mesmo lugar, há sempre uma expectativa boa, de que algo agradáver lhe espera... e o melhor...sem rumo, sem copromissos, apenas ir, sem saber quando volta...apenas com um mapa e um guia nas mãos, uma barraca e um saco de dormir... explorar o desconhecido, sentir o cheiro da montanha, do mar, da neve....e ir, simplesmente ir....
O avião já estava um pouco atrasado e uma ansiedade de felicidade tomava conta, Estér adorava aviões, era uma paixão de criança... sempre que ouvia o ruído de um grande avião chegando ou partindo, colocava nele a esperança de estar um dia, muito longe dali, explorando novos mundos...já nascera com o pé na estrada, com o espírito itinerante, daqueles que só pensa em ir, nunca em voltar...Meia hora de atraso e Estér embarca, rumo ao desconhecido, apenas pensamentos de alegria a espreitavam....ela era feliz assim, enquanto seus amigos, choravam sua partida, Estér nem se quer se despedia, para ela a despedida intereferia em sua psique e poderia fazer com que se sentisse culpada em deixar para trás pessoas que a amavam e ela também amava. E lá se foi Estér, olhando pela micúscula janela do avião, vendo a terra se distanciar, começando a sobrevoar as nuvens, que eram para ela como campos de algodão, pensava que se o paraíso fosse real, seria cercado de nuvens, pois a nuvem traduz para ela toda a beleza e o mistério do improvável. Já em terra, depois de algums longas horas de vôo, Estér desembarcara em um novo mundo, cheio de mistérios para serem descobertos, cheio de pessoas para serem contactadas, cheio de alegrias mesmo quando tudo não possa ser aquilo que parece, a alegria de partir é sempre maior do que qualquer infortúnio.

EU SOU

O TUDO E O NADA
O COMEÇO E O FIM
O BRANCO E O PRETO
O PRIMEIRO RESPIRO
O ÚLTIMO SUSPIRO

EU SOU

A VIDA E A MORTE
O LIMITE E O ILIMITADO
O CRISTÃO E O PAGÃO
A VERDADE E A MENTIRA
SOU O SONHO E A REALIDADE
O BEM E O MAL
O CONHECIDO E O ANÔNIMO
A FÉ E A DESCRENÇA


EU
SOU
A
DÚVIDA

EU SOU O DITO E O NÃO DITO
O DOCE E O AMARGO
O FEMININO E O MASCULINO
O CRIADOR E A CRIAÇÃO
O QUE VAI E O QUE VEM

MESMO NÃO ACONTECENDO
SOU O ACONTECIDO

SOU ISTO E AQUILO

MESMO SENDO O QUE SOU
SEI QUE NÃO SOU...

O VAZIO É O MEU ESPAÇO
O SILÊNCIO É MINHA PRECE

E O MEU EU É O NÃO-EU

SOU O RECONHECIDO E O IRRECONHECÍVEL
MESMO TUDO SABENDO
NADA SEI
SOU A DENSIDADE E A LEVEZA

MINHA INTEGRIDADE
É O MEU REFÚGIO...

MENINA

QUE LINDA
MENINA
QUE LINDA
QUE LINDA
QUE LINDA
QUE LINDA
QUE LINDA
QUE LINDA
MENINA
MENINA
MENINA
MENINA
LINDA...

EU GOSTO

EU GOSTO
GOSTO DO BARULHO DA CHUVA
DA CHUVA QUANDO CAI
QUANDO CAI RÍTMICA
RÍTMICA E SUAVE...

EU GOSTO
GOSTO DO BARULHO
DO BARULHO DA CHUVA
DA CHUVA QUE CAI
MONÓTONA
E MOLHAS AS FLORES
QUE EXALAM PERFUMES...
AH! EU GOSTO
COMO GOSTO....

MARIA

MARIA CORRIA NO CAMPO
CORRIA E SORRIA MARIA
NO CAMPO
NO CAMPO QUE VIA
QUE VIA MARIA
QUE CRIA MARIA
MARIA CORRIA
MARIA VIVIA
NO CAMPO
NO CAMPO DA TIA
MARIA LIA
MARIA CAÍA
CAÍA NO CAMPO MARIA
MARIA SOFRIA
SOFRIA E MORRIA MARIA
NA NOITE FRIA MORRIA NO CAMPO
NO CAMPO DA TIA
NÃO MAIS EXISTIA MARIA...

...DE VEZ EM QUANDO...

DE VEZ EM QUANDO SOU CANTO
DE VEZ EM QUANDO SOU PRANTO
DE VEZ EM QUANDO SOFRO DESENCANTOS
DE VEZ EM QUANDO SONHO AMANDO...

DE VEZ EM QUANDO MEDITO
DE VEZ EM QUANDO MALDIGO

ÀS VEZES CRIO
ÀS VEZES TRANSFORMO
ÀS VEZES SORRIO

HOJE, VIVO O ONTEM
AMANHÃ, VIVO O HOJE

ÀS VEZES ACORDO NO AGORA
E DURMO NO ONTEM
FINJO QUE ESTOU HOJE
MAS,
JÁ ESTOU AMANHÃ...

BILHETE (Mario Quintana)

Se tu me amas,
ama-me baixinho
não grites de cima dos telhados
deixa em paz os passarinhos
deixa em paz a mim
se me queres,
enfim,
tem de ser bem de vagarinho
AMADA,
que a vida é breve..
e o AMOR
mais breve ainda...
M. Quintana

A ALMA

A ALMA É O ACALANTO
A ALMA É O PRANTO
SUAVE ENCANTO

A ALMA É A SOBREVIVÊNCIA
A ALMA É A EXCELÊNCIA
SUSSURRO SANTO

A ALMA PADECE
A ALMA ENGRANDECE
MÓRBIDO MANTO

A ALMA AMA
A ALMA ENGANA
PUTREFA E INSANA
APAGA-SE NO SILÊNCIO DO ESPERAR...

ASSIM ASSADO

ASTROS ASTRÔNOMOS ASTRONAUTAS ASTRONAVES ASTROGRÁFICOS ASTRONOMIA ASTROLOGIA ASTRÓLOGO ASTRAL MAPA ASTRAL VIAGEM ASTRAL BOM ASTRAL CASA ASTRAL RELÓGIO ASTRAL CALENDÁRIO ASTRAL VIDAASTRAL LINHA ASTRAL ASES ASTRAIS AS TRAIS AS TRAS ATRAS ALIÁS ATRÁS ALI ATRÁS GASES ASTRAIS FLORES ASTRAIS
e o verme passeia na LUA CHEIA

MEMENTO

NASÇO
CRESÇO
AMADUREÇO
DESMEREÇO
ENLOUQUEÇO
ENSURDEÇO
EMUDEÇO
ENDUREÇO
ENVELHEÇO
esqueço
PADEÇO

RENASÇO


NASÇO CRESÇO AMADUREÇO DESMEREÇO ENLOUQUEÇO ENSURDEÇO EMUDEÇO ENDUREÇO ENVELHEÇO PADEÇO

esqueço

RENASÇO


RENASÇO

esqueço


PADEÇO

ENDUREÇO EMUDEÇO ENSURDEÇO






DESMEREÇO



AMADUREÇO ENVELHEÇO
EN LOU
QUE ÇO

E
S
C
U REÇO RENASÇO
esqueço
AMADUREÇO
esqueço
PADEÇO
esqueço
ENDUREÇO
esqueço
DESMEREÇO
esqueço
ENVELHEÇO
esqueço
ENLOUQUEÇO
esqueço
esqueço esqueço esqueço esqueço esqueço esqueço esqueço esqueço esqueço esq

esque ço que se ço ço que es es que çou es que ço que çou
es que ço que çou

es que ço quem çou....

un petit poeme II

Quelque fois je me sons tres hereuses
Quelque fois je me sons tres triste
Quand je regarde le ciel et je ne vois pas mes yeux
Quand je regarde sur mon visage et je ne vois pas me larmes
Quand je regarde pour me levres et je ne vois pas mon sourrire
Quand je regarde pour mon coer et je ne vois pas l'amour...

Quelque fois je me sons tres hereuses
Quelque fois je me sons tres triste

Quand je vois me promener au desert
et je ne vois pas moi même
Par ce que le desert ...c'est moi...

O sebo

Era uma bela tarde ensolarada, e em férias marina nada tinha para fazer, decidiu explorar novos lugares, resolvera ir atrás novas aventuras.... em uma cidade grande, opções de aventura seria buscar lugares bacanas e exóticos. Desceu pela rua Vicente Machado e descobriu muito perto da esquina com a rua Coronel Dulcidio, que havia, mocado num fundo de casas tombadas pelo patrimônio nacional, um velho sebo. Mas era O SEBO, aquele de coisas e livros raros, raríssimos. Marina, entusiasmada não pensou duas vezes, adentrou aquela velha casa empoeirada e de súbto se deparou com um velho sr que há muitos anos, cuidava do lugar. Marina pode sentir o cheiro de velharia ja de cara, e sua alergia a atacava. Espirrava até pelos póros. Mas, nada impedia Marina de explorar aquele tesouro.
_ Boa tarde Sr.....
_ Genival.... (respondeu o sr), boa tarde menina, em que posso ajudá-la? ( FALAVA MUITO EDUCADAMENTE COM MARINA) .
_ Eu gostaria de ver o que o sr tem neste sebo, adoro fuçar velharias...
_ Sinta-se em casa... (respondeu o velho).
_ Obrigada!

Marina foi logo, sem rodeios, se embrenhando nos fundos do velho sebo, visualizava altas prateleiras de livros antigos, alguns raríssimos, seus olhos se perdiam e brilhavam. Marina devorava livros como se fosse um delicioso hambúrguer. Não sabia o que escolhia, se os de filosofia, os de jardinagem, os romances, os de culinária....opssssss culinária.... Marina estava em uma fase em que estava aprendendo a cozinhar e aqueles livros iam ser o maior tesouro do momento... _ Vejamos, massas,... purês, .... cozinha chinesa... árabe...uau...doces...um livro de receitas só de docessss...uhu, era o exatamente o que eu queria... subiu em uma escada, e puxou aquele amontoado de livros de culinária, alguns caíram sobre a sua cabeça..._ ai, merde... Marina nem ligou para aquela sujeira que pairava em seus curtos e desarrumados cabelos coloridos. Enfim, tinha encontrado o livro dos doces. Com o entusiasmo de quem acabade encontrar o amor da sua vida, Marina colocou as mãos vorazmente naquele livro de receitas só de doces, e aquilo começou a se desmanchar na suas mãos, virar poeira mesmo. E Marina num súbto desespero, ajuntava cada pedacinho para que nada se perdesse. Mas de nada adiantava, o livro se desfazia em migalhas... Marina, nem havia percebido que junto dos pedaços picotados, haviam pontinhos, alguns ruivos outros mais escuros e que esses pontinhos se mexiam, tinham pernas e antenas, marina ignorava aqueles seres. Até que de súbto...._AIIIII...Marina fora picada por uma daquelas.... _ FORMIGASSSSSSS...AHHHHH! Marina tinha horror a insetos, seja o qual fosse...e não indagou o por quê daquelas malditas formigas estarem ali, naquele livro de receitas de doces...e correu se debatendo, pois estava coberta daquelas minúsculas criaturas...as quais para ela, eram terríveis monstros...
Seu Genival, percebeu o desespero da menina e correu para ajudá-la... _ O que houve menina? Perguntou... _ Formigas, formigas, elas estavam devorando o livro de receitas... e O velho rindo lhe disse.... _Mas ora filha, você não percebeu que o livro é de doces? Essas são aquelas formigas que não podem exagerar na dieta, são formigas diabéticas....

A descoberta

Sentia um arrepio correndo-lhe a espinha e sabia que não se tratava de uma corrente de ar, mas uma reação fisiológica, prazerosa que tomava conte de seu corpo e de sua mente. Suas mãos frias e trêmulas e seu coração pulando no peito a ponto de poder apalpá-lo. As mãos de Júlia emaranhavam-se nos cabelos longos, lisos e loiro e sua boca nunca sentira lábios tão macios, suaves e loucos de desejo.- Luana!Disse sua mãe junto à porta. – Está na hora do lanche, chame sua amiga e venha lanchar!A mãe de nada desconfiava, mas Luana sua filha adolescente, se sentindo quase adulta, estava na fase das descobertas e experiências, acabava de beijar sua amiga, e mesmo que ainda confusa sentia que havia gostado de tal experiência. Júlia, era um pouco mais velha e mais experiente, já tinha estado com outras meninas antes e sempre achou a experiência prazerosa e excitante.Luana e Júlia desceram até a sala de jantar, o lanche já estava posto à mesa. Mesa farta com pães, sucos, frutas e doces, lancharam e voltaram para o quarto, levando consigo alguns morangos, cerejas e algumas jujubas. Olharam-se nos olhos e com sorrisos maliciosos abraçaram-se e caíram na cama. Júlia deitou-se por cima de Luana e pegou um morango com a boca e insinuou que Luana pegasse de volta com a sua. Luana fez o que Júlia desejava, e aquele morango mordido fez com que a boca de Júlia escorregasse até o queixo de Luana mordiscando de leve, enquanto Luana saboreava o morango, sentindo a boca de Júlia percorrendo seu pescoço, ora mordendo, ora beijando fazendo com que Luana desejasse ainda mais aquele outro beijo que não acontecia nunca, mas que Júlia provocava intencionalmente.Luana não suportando mais a provocação de Júlia, tomou-a com desejo, arrancando-lhe um beijo com gosto, explorando sua boca com a língua, e aquele arrepio e frio na barriga que não acabava nunca. O clima esquentava e Luana esquecera de trancar a porta do seu quarto, nisso sua mãe entra abruptamente e flagra as duas seminuas e muito envolvidas. Luana e Júlia em um salto disforme levantaram-se pálidas olhando para a mãe de Luana que muda assistia o estado de choque que ambas se encontravam.Ninguém falou nada, o silêncio imperou naquele ambiente, até que Júlia com um ar sem graça, bem desgraçado juntou sua bolsa e saiu silenciosamente.A mãe nada disse,apenas olhou o quarto e falou: não esqueça de fechar a janela filha...

outubro 30, 2008

un petit poeme

les temps me enseigner que la vie se passerà
l'amour est infinie
et quand j'attends pas
les hereuses c'est toi...

rena

um pequeno conto

Sentia o chão ardendo sob seus pés, e restavam-lhe apenas 5 longos minutos para tomar a difícil decisão que poria fim à sua angústia e mudaria para sempre sua vida. Naquele exato momento, quando havia se passado 1 daqueles 5 minutos, fatos estranhos se sucederam e a partir dali, Maria Helena descobriria o que o destino lhe reservara. Enquanto o sol esquentava sua cabeça e a dúvida da escolha a enlouquecia, Maria Helena percebera que estava parada em frente a uma loja de antiguidades. Ouviu ao longe o som de um piano, que tocava uma música suave e melancólica como se fosse um Chopin, doloroso e apaixonado. Maria Helena nunca sentira a música tocar-lhe tão profundamente, sentiu que seu rosto avermelhava e seus batimentos cardíacos aumentavam a cada compasso da composição. Maria Helena por um curto momento esqueceu de seus conflitos e entregou-se à suavidade da melodia. Tomou, naquele momento mágico, a decisão de visitar a loja para sorver de mais perto o som que a comovera. Logo de entrada deparou-se com pequenas estatuetas, réplicas perfeitas de Rodin, tinha ao alcance de seus olhos, reproduções em série de como Rodin construía suas obras em bronze, desde o molde até o acabamento, e aquilo mexia com a imaginação infinita de Maria e consequentemente aguçando sua curiosidade com relação a outros objetos daquela mágica loja. Espalhados pelo espaço tinha telas com réplicas perfeitas de Van Gogh e Picasso e na parede ao longe uma tela de Monet, réplica bem feita e acurada que bons pintores sabem fazer, que mais parecia um poema do que uma pintura. É, Maria descobrira Monet e ele tinha ares de poeta, Monet pintava poemas em seu quadros. Maria sempre fora apaixonada por Van Gogh, era o pintor que mais se identificava, tinham em comum a solidão e o descaso que o mundo lhes dera como presente. Maria gastou os 4 minutos restantes observando a arte e ouvindo a melancólica melodia, mas ainda não sabia de onde partia aquele som, aquela música vibrante que enchia a loja simples e aconchegante de poesia. Adentrou um pouco mais e avistou um piano antigo de fabricação francesa, feito com madeira escura e fosca, que datava do século XIX, com seu teclado já amarelado pelo tempo e com algumas notas desafinadas, mas nada estragaria aquela melodia tocada, não por mãos talentosas, mas por uma alma delicada e sensível. E lá estava Maria hipnotizada, de alma lavada observando Emma. Emma era a pianista e atendente da loja. Moça ruiva de cabelos encaracolados até a cintura. Bela e amável, sensível. Moça que com seu talento e alma dócil, fizera Maria descobrir sua ambiguidade. Emma parou de tocar a canção, levantou-se e fitou Maria nos olhos e de sobressalto, como que num ato mal pensado, roubou-lhe um beijo. Um beijo o qual Maria nunca esquecera a doçura.E Maria???Maria assustada corria, corria....com um sorriso malicioso no rosto, descia a ladeira e sentia o chão quase fugir de seus pés...e o coração acelerado e satisfeito, como se acordasse de um profundo sono, despertado por uma suave canção....

divagações de uma mente sem lembrança,...

....E um belo dia, descobrimos então, a solidão do ser....

Quando se olha à volta, percebe-se 0 vácuo do egoísmo e de complexos de autosuficiências que se apodera aos poucos e toma conta do mundo.
O desejo de amar e ser amado é cada vez maior, torna-se obsessivo, mas a compreensão do significado real do amor, ninguém ainda aprendeu. E está cada vez mais distante de compreender.
Vive-se e não se sabe o por quê! Cria-se vínculos para fugir da solidão e mesmo assim, ela é, cada dia que passa, uma dura realidade no processo da vida. Oser humanos não aceita seu processo natural de vida e morte, e a solidão faz parte do processo, tanto quanto o sentirmos.
O sentir é solitário, e é necessário sentir solidão para que tudo crie um sentido profundo no processo de desenvolvimento da alma.
Diante de um sofrimento, as coisas perdem o real sentido, porque a obsessão em sair desse estado, apodera-se e limita a razão. Depois de passado, o sofrimento retorna em forma de lembrança e o medo de passar tudo novamente assusta a alma.
Mas quando percebemos a necessidade da dor, da solidão e do sofrimento, é porque a alma amadureceu, e nada mais tem o sentido de antes, pois cria-se uma clareza entre atos e consequências...

divagações II

Não basta acreditar no dito e no não dito, viver é uma experiência que supera qualquer questão de honrarias e de desespero. Vivenciar, é o bastante. Nada mais vale a pena quando um pouco de tudo se esconde e se desacredita. Especificar é compreender para si e projetar a possibilidade de um entendimento sublime.
Nem sempre sublimar é a solução, a consequências da sublimação desgasta o Eu Profundo. A alma necessita de verdades, mesmo que seja para definhar. A pobreza da mediocridade da mentira, abala e desestrutura, mas não derruba uma verdade oculta. Uma verdade inconsequente que amedronta o fraco. Ser cuidadoso é prudência, mas deixar abalar-se por probalbilidades medíocres é fraqueza e por vezes estupidez. Oque fazer quando vive-se uma realidade incompreendida? NADA, o mérito é quem dita as regras, viver já não basta, porque vive-se quando se merece.

Divagações

Porque a beleza só diz algo para quem padece dela e por que sofrer ao querer ser alguém se é esplendoroso o não ser?
O coração palpita, cansado de desejos sórdidos e empobrece a cada dia, quando se depara com a realidade. Não se pode romantizar aquilo que nada tem de romãntico. A verdade nua e crua não tem nada de romântico. Se o simples acreditar fosse algo poderoso, não era necessário agir.O Amor, nada tem a ver com a realidade, porque diz de amor aquele que se sente magoado. A mágoa é culpa de quem pensa que ama. Apenas pensa. Porque o amor, não se cobra e aquele que sente mágoa é porque está cobrando uma reciprocidade que o verdadeiro amor não necessita.
Passa-se uma vida, e tem aqueles que nada aprendem. A maturidade se consegue através da desconstrução. É desconstruindo que se ganha.`Somente depois de sentirmos medo é que valorizamos a coragem. Agora, me perdi em pensamentos, li textos antigos e lembrei do que sofri. Não mais lamento, o lamento é o privilégio dos tolos, não quero mais ser tola e viver a vida de lamentos. Os tantos que fiz, para nada serviram, a não ser para aumentar a minha autopiedade, privilégio dos egoístas. E eu ainda aqui. escrevendo, não tenho o dom da escrita, mas me encorajo em escrever uma literatura chula, mesmo porque, ninguém se dará ao trabalho de ler. Hoje, imaculada no silêncio de mim mesma, ouço pensamentos nunca antes notados, são como resenha de livros mal acabados, passam na minha mente como se uma forma consciência se apoderasse e me sintonizasse com o inconsciente coletivo. Não escrevo para ninguém, nem para mim mesma, apenas coloco no papel o que minha mente dita.
Não mais sofro com as consequências ou inconsequências do mundo, porque o mundo se faz presente na minha estrada e tudo é um ato de coragem. A vida segue e já sei o seu fim, e nada disso me abala, mas me acalma e apazigoa. Sorrio diante do cenário dos sonhos, eles estão lá naquele plano lúdico do inconsciente, nada se faz presente. Quando a tinta flui, o campo das idéias se abrem, mas ainda me preocupa a falta de espaço que dentre alguns intantes se fará presente. E ai daquele que lutar contra a correnteza quando sua tristeza for demasiada e ele de nada aprender. Eai daquele que desesperar quando o caminho é de pura luz. Ninguém está no mundo sem uma missão, nem que seja a missão de aprender com as vicissitudes da vida. ninguém vive à toa. Só o tolo discorda do que digo, o sábio o sabe bem, não precisa de meuas palavras. Enquanto escrevo coisas incoerentes, penso no que está á minha volta, e em tudo que está coligado a mim. Passado e futuro estão presentes em um único tempo e não se sabe o objetivo final disso tudo. A felicidade é um prenúncio, um aguardado prenúncio, mas apenas um prenúncio, nada mais que isso. Enquanto não sucedetem fatos, tudo torna-se uma mera ilusão. Um desencontro com o acaso. Esta é a vida como ela não é.
Aguardo uma nova inspiração e a tinta dest vez está fluindo, ainda me sinto desordenada e não ganho nada com isso, apesar de sentir vastas palavras se aproximando, sinto uma falta de tudo. Sinto um desencontro de palavras, elas aparecem fragmentadas e sem sentido, como se eu tivesse que montar um grade quebra-cabeças. Meu âmago sofre com as idéias impensadas, não nasci para esperar idéias brotadas, quero elas ali, flutuando que só me bastasse pescá-las com linha e anzol, ou até mesmo com redes. Eu gosto de apostar em coisas bizarras, até mesmo porque sou um ser bastante bizarro. Volta e meia ouço pensamentos que me condizem a essa nomenclatura nada convencional. Esqueço um pouco da normalidade e me aprofundo na alma humana. É claro que já encontrei seres muito mais bizarros do que eu, propriamente dito. Mas, o que é normalidade? Posso chamar de convencional, e o que é convencional nem sempre é normal. E por enquanto, nada das idéias aparecerem, devo tê-las rebatido em ressonância para outro estado da matéria. Eu acredito sim, que um dia eu venha escrever textos mais produtivos, mas não sei se será ainda nesta vida. Porque o que me passa pela mente, são coisas que nem eu mesma entenderia, nem mesmo Lispector entenderia, se ao menos ela ainda estivesse presente em carne...
E a vida? A vida essa coisa infinda enquanto viva e eterna quando finda. A vida pulsa incansavelmente, nos sorri em lágrimas. Não a entendemos porque somos demasiadamente imaturos, mas ela está ali, nos abrindo os braços, nos chamando para sermos felizes. E nós, com o nosso egoísmo desenfreado não a vemos, deixamos de viver, desmerecemos suas honras. Andamos com os olhos vendados por medo de vivê-la, de sermos felizes. Temos o trabalho de desacreditar, mesmo quando tudo nos é dito e especificado, tememos a vida, tanto quanto tememos a morte, e ainda tanto quanto tememos amar. O ego teme, tememos perder antes mesmo de ganhar. Achamos desculpas para a perda, não sabemos amar, tampouco ser amados. Tudo que chamamos amor, toma formas egoístas de posse e apego, terminando em mágoa. Não respeitamos o amor-próprio, tampouco quem nos ama. Cobramos portudo e nunca nos contentamos com o que temos. A vida, enfim, resume-se me medos, egoísmos e mágoas.
Se fôssemos um pouco mais maduros, conheceríamos mais sobre o amor e jamais deixaríamos que morresse. Mas o egoísmo cega, e matamos o sentimento de quem nos afeiçoa. Afeiçoar-se, não é amor. É um ato de amor. Que se bem cuidado, poderá eternizar-se.

una píccola storia di pescatore

Una storia di pescatore: quando due pescatori si encontrono, parlanno sur le cose che hanno fato e anche diventano multe cose. C'è una storia che il mio amico parlava a sui figli, dove un grande pescatore abbia incontrato una sirena arrotalata nella rete. Questa sirena era nanna e cantava tutto il tempo. E il pescatore che quando ha incontrata stava felice, adesso stava noiado con quella cosa mezzo pesce, mezzo donna che non sappeva o che era silencio. Il pescatore già noiato e stressato, hai preso quella serena nanna e la spidira a uno buono ristorante,dove fossi mangiata come il cibo principale. Dopo, alcune pescatore che la ha mangiata, sentirano un tanti strani e comenciarono a cantare tanti e male come la serena.

questa storia era diventata per me quando era in lezionne ;)

DIA

DIA
Um dia irritante de Tão BELO...

PARTY!

PARTY!
A vida é uma festa...

Formiga Lispector

Formiga Lispector
Perto do Coração Selvagem havia uma esperança intrínseca...