MUNDO PARALELO!

DESCUBRA!

RECOMENDAÇÃO!

Só não vá se perder por AÍ!

dezembro 31, 2012

...passo horas deitada na cama, olhando para o teto...
pareço estática...
mas as idéias fervilham...
a arte nos faz parecer malucos.

dezembro 30, 2012

I  RAN TO THE FOREST
I RAN TO THE TREES
I RAN AND I RAN
I WAS LOOKING FOR ME.
...saudades que esmaga um coração vazio.

mapa-mundi


Me escreva uma carta sem remetente
Só o necessário e se está contente
Tente lembrar quais eram os planos
Se nada mudou com o passar dos anos
E me pergunte: "O que será do nosso amor?"
Descreva pra mim sua latitude
Que eu tento te achar no mapa-múndi
Ponha um pouco de delicadeza
No que escrever e onde quer que me esqueças
E eu te pergunto: "O que será do nosso amor?

dezembro 20, 2012

...E o tal do mundo não se acabou.... (ainda)

novembro 27, 2012

Sinto-me dividida!
 Meus desejos estão distantes, mas minha vida está aqui...
o dia a dia torna tudo distante.
Distância de mais para um coração aflito.

novembro 21, 2012

...A incerteza é pior que uma desilusão severa!

novembro 20, 2012

..Era uma criança brincando de ser gente grande...

novembro 06, 2012

....quebrar o coração, trás o ensinamento da praticidade...

novembro 01, 2012

Perder-se é o caminho onde me encontro!

outubro 31, 2012

I'm gonna be OK
I don't care what the people say
I'm gonna be alright
Gonna live fast and I'm gonna live right...

outubro 30, 2012

Desimportancia

A desimportancia é tão sublime quanto importar-se.

outubro 29, 2012

Posso contorcer-me e esvair de felicidade...
minha expectativa é o sim dito através do teu silêncio..
Tem dias que acordo assim...
Apática!
Com uma total ausência de sentimentos...
Estava assim quando te conheci...
Você conseguiu desintegrar toda essa apatia.

outubro 27, 2012

diálogo


Eu tenho uma sensação que se contrasta o tempo todo, a sensação de não pertencer a lugar algum e a sensação de adaptar-me em qualquer lugar...é como sentir se em casa sem ter casa..
Sou nômade de mim mesma...é estar e não estar...sentir e não sentir... Sou um quê! Um fragmento de vida que se esvai por um espaço limitado pelo corpo e ilimitado pela alma...

outubro 26, 2012

Existe coisa melhor na vida do que amar-se, la, lo, los. las...???

outubro 13, 2012

Porque quero apaixonar-me por você...
Tanto quanto apaixonei-me por mim...

setembro 13, 2012

Paixão Segundo RI

Apaixonei-me por mim mesma.
Pensei em casar-se me...
Passado algum tempo, pedi-me a própria mão em casamento.
Não aceitei-me.
Disse-me a mim mesma que paixão é uma coisa passageira.
Chorei-me de tristeza...
Mas, enfim...
tornei-me para mim
um grande amor...

agosto 30, 2012

quem sou eu?

Eu sou um creme brûlée quebrado com uma colherinha!

agosto 23, 2012

Surtos Artísticos

Tenho um novo site:
Visitem
http://renaartista.webnode.com/

Com um novo Projeto que se chama Surtos Artísticos.
click e crie seu próprio conceito!
Rena

agosto 19, 2012



Il y a longtemps que je t'aime...

Jamais je ne t'oublierai..

agosto 14, 2012

Sobre o velho mundo



Revendo alguns textos antigos, deparei com uma escritora inspirada e dolorida. Descobri então, que o que me impulsiona a escrever são as dores. Sim, a velha e desprezível dor. Seja ela física ou emocional, mas devemos achar uma utilidade para ela. Hoje, sinto-me uma pessoa feliz e sem inspiração, renovada. Retornei do velho mundo de alma nova, foi um presente de Deus, devo ter deixado minhas dores, meu coração triste e decepcionado em algum museu de Paris. Reencontrei minha alma doce, me despedacei olhando arte. Sofri uma dor jamais antes sentida, uma dor de saudades de algo que nunca tinha visto, uma emoção que se resguardava por vidas. Resgatei uma alma esquecida diante de tanto dissabores, resgatei com ela a vida. Estou novamente impulsionada a criar, meu corpo exala sensualidade e alegria, minha criança interior, ora adormecida desperta e se põe a brincar. O velho mundo me devolveu a vida. O velho mundo me devolveu esperança, o velho mundo me fez renascer para um novo mundo de perspectivas. Enfim, a fronteira fora ultrapassada e o que restou da caminhada fora uma nova pessoa, buscando novas froteiras com novos objetivos traçados.

agosto 09, 2012

conselho

Meus momentos são vivenciados com toda intensidade, nem que seja de uma forma bizarra. O que vale é a experiência de sertir-se vivo, mesmo depois de derrotas, mesmo depois de decepções.
O ciclo da vida nos ensina que devemos sentir cada segundo de forma que nossa existência possa acabar. Devemos ser aquilo que queremos ser e fazer aquilo que gostamos. Devemos nos dar de presente a satisfação e esquecer a gaiola de carne que nos aprisiona. Ser feliz é simples. Ser feliz é deixar de dar importância para conceitos vagos que nos limitam. Ser feliz é cultivar a alegria da criança e deixar a alma velha, adulta e cheia de preconceitos de lado. Ser feliz é uma dádiva e um presente que devemos dar a nos mesmos. Somos velhos demais para acreditar em felicidade.

julho 26, 2012

julho 24, 2012

Experiência

Desconheço-me a cada dia. Minha alma intensa se mostra, se deslumbra e se desfaz. Meus passos, embora lentos são prósperos. Minha natureza calma, minha alma doce. Cultivo e exerço a paz. Desconheço o desamor. Me lanço ao mundo e descubro-me viva. Meu coração pulsa forte, reencontra a emoção. Meus dias coloridos e calmos. Meu mundo permanece intacto, sorridente, intocável, transcendendo a cada dia.
Meu coração pulsa...estou viva
a cada dia
mais viva.

julho 23, 2012

há tempos

hà temos deixei de beber chá com os fantasmas

un petit poeme

julho 21, 2012

MAGIA



A energia de um show de Madonna, poderia curar milhões de pessoas em depressão!

julho 17, 2012

...Um dia...
...Um adeus...
...Uma saudade...

junho 13, 2012

velho mundo

ando no mundo...e o mundo me segue...
o mundo esta em mim...
carrego o mundo na minha memoria.
o velho mundo é belo e notavel.
o velho mundo sou eu.

abril 20, 2012

Sometimes I'm feel so happy, sometimes I'm feel so sad...

abril 19, 2012

...Era um homem tão pobre, mas tão pobre que  ele so tinha dinheiro.

Ponto de vista

Ele não era feio.
Ele so não era bonito.

abril 13, 2012

A Descoberta

Sentia um arrepio correndo-lhe a espinha e sabia que não se tratava de uma corrente de ar, mas uma reação fisiológica, prazerosa que tomava conte de seu corpo e de sua mente. Suas mãos frias e trêmulas e seu coração pulando no peito a ponto de poder apalpá-lo. As mãos de Júlia emaranhavam-se nos cabelos longos, lisos e loiro e sua boca nunca sentira lábios tão macios, suaves e loucos de desejo.- Luana! Disse sua mãe junto à porta. – Está na hora do lanche, chame sua amiga e venha lanchar!A mãe de nada desconfiava, mas Luana sua filha adolescente, se sentindo quase adulta, estava na fase das descobertas e experiências, acabava de beijar sua amiga, e mesmo que ainda confusa sentia que havia gostado de tal experiência. Júlia, era um pouco mais velha e mais experiente, já tinha estado com outras meninas antes e sempre achou a experiência prazerosa e excitante. Luana e Júlia desceram até a sala de jantar, o lanche já estava posto à mesa. Mesa farta com pães, sucos, frutas e doces, lancharam e voltaram para o quarto, levando consigo alguns morangos, cerejas e algumas jujubas. Olharam-se nos olhos e com sorrisos maliciosos abraçaram-se e caíram na cama. Júlia deitou-se por cima de Luana e pegou um morango com a boca e insinuou que Luana pegasse de volta com a sua. Luana fez o que Júlia desejava, e aquele morango mordido fez com que a boca de Júlia escorregasse até o queixo de Luana mordiscando de leve, enquanto Luana saboreava o morango, sentindo a boca de Júlia percorrendo seu pescoço, ora mordendo, ora beijando fazendo com que Luana desejasse ainda mais aquele outro beijo que não acontecia nunca, mas que Júlia provocava intencionalmente. Luana não suportando mais a provocação de Júlia, tomou-a com desejo, arrancando-lhe um beijo com gosto, explorando sua boca com a língua, e aquele arrepio e frio na barriga que não acabava nunca. O clima esquentava e Luana esquecera de trancar a porta do seu quarto, nisso sua mãe entra abruptamente e flagra as duas seminuas e muito envolvidas. Luana e Júlia em um salto disforme levantaram-se pálidas olhando para a mãe de Luana que muda assistia o estado de choque que ambas se encontravam. Ninguém falou nada, o silêncio imperou naquele ambiente, até que Júlia com um ar sem graça, bem desgraçado juntou sua bolsa e saiu silenciosamente. A mãe nada disse, apenas olhou o quarto e falou: não esqueça de fechar a janela filha...

Quantas Teclas tem o Piano?

Quantas Teclas tem o Piano?

Era inverno, a neve cobria os campos, Betina Rentovska se sentia escravizada dentro de sua própria casa, pois o gelo bloqueava as estradas de acesso à civilização. A angústia tomava conta e Betina apenas fazia a coisa mais importante da sua vida...tocar piano....
Morava retirada da cidade mais próxima, uma pequena cidade no interior da Rússia, muitas léguas de moscou, mais próxima da região da Sibéria...tudo era difícil e isolado, na sua casa, melhor casebre não havia energia elétrica a água provinha de poços e com o inverno tinha que se contentar derretendo a neve, mesmo que ainda restava um pouco, muito pouco de lenha. Betina tinha um velho piano ja desafinado que herdara da avó materna, mas era seu alimento, nutria sua alma, Betina devorava a música, fazia com que se sentisse viva e feliz, com forças para manter sua vida triste e solitária. Os dias foram se passando, e o inverno cada vez mais rigoroso, a lenha já estava escassa, da comida só restava as pernas de uma lebre que Betina mantinha coongelada sob o gelo do quintal. Betina não tinha como sair de casa, não havia vizinhos, não havia caça, sempre calculava os mantimentos de acordo com o tempo dos invernos passados, mas nesse ano, o inverno se prolongou, Betina começava a entrar em pânico, só restava agora, apenas um tronco de lenha que dava para passar a noite. Sem aquecimento, certamente morreria congelada sob a densa camada de gelo que cobria seu casebre, pequeno e aconchegante. Deseperada, Betina vasculhou a casa em busca de objetos que poderia virar combustível, havia alguns livros velhos, alguns bibelôs de sua avó, um pequeno berço que era relíquia de sua infância. Sim, Betina ainda guardava seu berço como recordação, a única coisa que tinha, desde que seus pais foram assassinados a mando do Czar. Era de família rica e tradicional na antiga Sant Pettersburg, sua família tinha história na carreira política russa. Mas, Betina herdara a decadência, a perseguição, a degradação. Betina era a última sobrevivente da família Rentovska e vivia foragida, escondida da ditadura russa. Betina não tinha ares guerrilheiros e políticos como o pai, herdara a alma artística da mãe e da avó. Sua avó era pianista, filha de uma pianista consagrada e o dom artístico fora passando de geração em geração. O piano, era o tesouro mais precioso que a família pode salvar, veio para o casebre no meio da noite, sendo puxado por trenós, e haja cães. Mas Betina, nunca decepcionou o matriarcado, alimentava-se da música. Todas as manhãs acordava já com a música que iria executar ao piano. Tinha Chopin, Mozart, Beethoven, Puccini, Listz, Vivaldi...seu compositor preferido era Brahms, pela sutileza das obras, Brahms tinha o poder de tocar sua alma como se fosse uma pluma descendo lentamente do céu. Para Betina, Brahms era Deus se manifestando. Sentava ao piano e tocava, não só tocava, sentia a música, podia apalpar as notas, as via flutuando coloridas pelo ar, a música tinha vida e era muito colorida, suspirava e era como se sentisse as notas entrando por suas narinas e nutrindo seu corpo já debilitado pelo tenebroso inverno. Mas, Betina não se incomodava isso era apenas quimeras para ela, o que importava era a música. Aquelas partituras cujo cheiro era peculiar de tão velhas e amareladas.
Passaram-se mais alguns dias, e a comida acabou, ainda restava alguns pedaços do berço para virar combustível e Betina empalidecida de fome, começou a devorar as partituras, a primeira a ser devorada fora Mozart, Betina achava Mozart alegre e ousado, devorou Mozart com a intenção de roubar sua ousadia e sua alegria. Passou mais um pouco e devorou Chopin, Betina se identificava com o romantismo de Chopin, Beethoven para equilibrar seus lados ora agressivo ora dócil e assim foi devorando as partituras que a tinham alimentado tanto tempo. Betina não teve coragem de devorar Brahms, deixou para uma ocasião especial. E a lenha também acabara, e não restava outra alternativa a não ser queimar o piano...o PIANO....já não tinha mais comida, e o velho piano estava agora sendo destruído a machadadas para virar combustível. Betina, se sentia como se estivesse mutilando a si mesma. Cada golpe no velho piano, seu corpo sofria também, aquelas machadas cruéis, sentia doer no coração como se fossem farpas envenenadas, a sensação parecida de quando você tem uma grande decepção com alguém que você ama muito. Aquela sensação de crueldade de que você está desfalecendo aos poucos, que vai morrendo e com o descaso de ir apenas ir, sem a sorte nem de um beijo de despedida, apenas a sua solitária dor. E Betina, faminta de corpo e alma, olhou para as teclas do piano, apenas restavam as teclas inteiras...e foi devorando uma a uma, como se aquilo pudesse também alimentar sua alma, que pouco a pouco morria sem a vitalidade da música. Betina percebeu que era o seu real fim, olhou para aquele amontoado de teclas e já com pensamentos confusos pela debilitação, perguntou a si mesma...quantas teclas tem o piano? E, devorando uma a uma, lembrando da sonata em fa maior de Brahms, sentia seu corpo desfalecendo e Brahms como Deus, vibrando na sua alma....Betina desfalecia, sem mesmo a sorte de um beijo de despedida...

abril 12, 2012

Dedos Mofados

As portas se fecham repentinamente, ouço um piano ao longe, presto atenção naquelas notas soando harmoniozamente uma melodia de Chopin. O céu de um tom azul torna-se mais índigo com a beleza da música. Minha alma cansada, embora triste, se faz por alguns instantes mais feliz. Mesmo quando as portas se fecham, a música devolve o colorido do dia. Meu corpo instável, minha alma aflita repudia a própria sombra. Basta de tudo que possa parecer sombrio. Busco incansavelmente a paz. Caminho até a cozinha e arrasto uma cadeira para sentar-me à mesa. A mesa está farta, mas dentre aqueles alimentos aparentemente impecáveis e suculentos, havia um cheiro podre. Meus olhos mais lerdos que meu olfato procuram em vão de onde vem aquele odor. Há algo de podre na mesa farta. E não consigo ver. Preciso por as mãos e remexer os alimentos para descobrir. Enfio as pontas dos dedos nos bolos, nos pães. Havia um bolo completamente embolorado. Aqueles fungos salientes, aquela cor esverdeada. Enfiei os dedos com prazer, e imediatamente minhas unhas se fundiram à cor de mofo. Meus dedos estavam agora coloridos e o cheiro podre tomou conta do ambiente.

abril 11, 2012

....Gostaria de ter nascido velha. So a idade nos mostra o porquê das vicissitudes da vida e a crueldade de nascermos imaturos.

cuore

...Com o destino incerto e com passos desencontrados, descobrira a menina que aquele coração amargurado, ora cansado, ora quebrado, ora batia descompassado estava vivo. Vivia ainda seus últimos momentos de esperança. Da dúvida fez-se o silêncio. Um silêncio extenso, sigiloso.
Os dias demoravam a se passar e a noite era cruel. A noite lhe roubava o manso e lhe trazia o desassoego.
E o coração por mais uma vez vislumbrava a vida. Sentia-se despindo por dentro.  Sim, ainda suspirava.
Sim, estava vivo.

abril 06, 2012


Que a ARTE nos aponte uma resposta, Mesmo que ela NÃO SAIBA.

FATO!



...Quem NÃO SE AMA, Não sabe SER AMADO!
...Quem NÃO SABE SER AMADO, Não SABE AMAR!
...Quem NÃO SABE AMAR... Não sabe NADA!

Renata

fevereiro 13, 2012

FRAGMENTOS de Memória




Deparar comigo mesma, trouxe-me e digo que não é de agora, um pequeno desassossego.

Foi no caminho do encontro que me perdi, quando percebi a grandeza do ser que habito. Confesso que o desassossego teve uma curta duração, tomando em conta o deslumbre por encontrar caminhos, antes por mim ignorados.

Sou no entanto, uma manifestação aguda do infinito, de braços abertos para o inexplorado.

Alma insaciável, indestrutível.

Em Uníssono com o Criador, sou a Criatura.

Um fragmento de Divindade.

E, existe sim um quê de liberdade naquilo que almejo para mim.

Buscar sempre, ignorar jamais...



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INFÂNCIA



Das lembranças de infância, as que mais gosto são do cheiro de areia molhada de quando estava me aproximando da praia, o cheiro cítrico-adocicado de madeira quando mudei de cidade e do velho ipê amarelo, onde usava e abusava de sua abundante sombra, para saciar meu cansaço de menina arteira. Mil voltas de bicicleta em torno da velha casa do tio, com uma bicicleta caloi, azul. Já com as pernas trêmulas e a boca seca, desidratada, corria para debaixo do velho ipê.

Tristeza infinda ao me deparar com um pequeno toco seco, deprimido e esquecido. Era o que restara das caras lembranças de minha rica infância.



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Pés no chão....

Há tempos mantenho meus pés no chão. Por pura precaução. Prefiro mantê-los lá. Meus pés cansados, deles me orgulho. Sua caminhada árdua e sem tréguas. Com passos ora lento, ora apressado, ora sem rumo, ora sem prazo. Mas eram apenas dois pés, percorrendo um caminho de desalento. Com eles carregavam um pulsante inconsequente e inocente que sofria injúrias.



Hoje, se orgulha.



De uma desilusão se fez o caos, do caos se fez o desespero, do desespero se fez o suspiro, do suspiro se fez a compreensão, da compreensão se fez o desapego, do desapego se fez a paz.

Paz inefável de ser livre e de ser só. Não me apego com ninguém. Tenho fases de ser só, outras de ser sua. Tenho hoje meus pés fatigados, porém fincados, porém estáveis, porém notáveis e amadurecidos pés no chão.



E o Amor?

Dizem ser soberano e poderoso,

aquele mesmo amor que mata e que faz sofrer.

aquele mesmo amor a que ora buscamos, ora fugimos.

aquele mesmo amor que cura e faz adoecer.

aquele mesmo amor que amadurece e aborrece.

Aquele mesmo amor...

AMOR...

Do que estavamos falando mesmo????



Por onde anda Clarice???

O que posso fazer se Clarice me inspira, me inspira, me inspira...e num breve suspiro...respiro e mais uma vez ....inspiro...





Escrever, escrever, escrever...

O que me falta é apenas a dor comprada dos poetas, o coração que apanhava, permanece inerte esperando o momento de reaprender a bater. O que espero é que bata por uma boa causa, que deixe a cegueira da paixão de lado, que pulse em sintonia e não de forma descompassada. Se for para o coração funcionar, que não crie ilusões. Que se mantenha em paz. De que me vale um coração doente? Quero faze-lo pulsar com sabedoria. Sem possessividades ou gelosias. Quero o mais profundo e sincero sentimento surgindo. Quero a vida valendo a pena. Quero enfim saber viver o amor. O que outrora não soube.





Acredito na vida sempre que a sinto de perto. A vida está pulsando em mim. A vida é o aqui e o agora. Passado e futuro, São apenas fragmentos de verdades inventadas.



Não vivia uma ilusão. Vivia uma verdade inventada.



A dor de viver a ensinava a reinventar a vida.



Durante o dia sou uma fatia de vida fatigada pelo tempo.

Durante a noite sou pedaços de mim mesma sublimada para o começo de um novo dia.

Noite

A noite é por vezes desesperadora. É o momento em que me é permitido encontrar comigo mesma. E quase nunca me encontro. O que está dentro de mim são apenas fragmentos do eu. O restante de mim, provavelmente se ausenta em busca de mais uma verdade inventada.





Meu coração agradece este momento voltado para coisas não tão sublimes quanto amar.

Busquei inspiração em Clarice ...aqui está. Obrigada musa...





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O início do precipício é doce. Compor versos em presságios e digerir o fel que do mel se fez. Assim é a paixão. O caminho que cega, que leva por destruir a alma. O tempo ameniza a dor, mas não cura por completo. Desligar-se, despedaçar-se, implorar a vida depois do caos. Mantém-se uma paz forçada, mas somente até deparar-se com uma situação semelhante. Então, o pânico se instala. O coração que ora despencara tantas vezes sucumbiu. Hoje, olha desconfiado para qualquer oferta de encorajamento. O coração cuja existência é livre de raciocínio aprende como uma lavagem cerebral a evitar certas armadilhas. O coração burro e cego, torna-se sábio e desconfiado pensa antes de começar a bater. BATER, pois apanhar já se cansou.

Meu corpo também cansado, minha alma em profunda exaustão sucumbe na rotina do dia a dia, mas agradece a estabilidade emocional, agradece a trégua do estresse. Agradece a nova vida, o novo caminho, o novo foco.

O início do precipício pode ser doce e agradável, mas manter-se em plena consciência, tendo como aliada uma paz inefável, infindável, é mais doce ainda.



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o erro está em acreditar que quando buscamos no outro a nossa felicidade, seremos correspondidos. O despertar vem ao deparar que o outro é nada mais, nada menos que nossas projeções e que estas não se realizam porque criamos no outro um semelhante a nos que nunca existirá.

O outro, a paixão ou aquilo que chamamos amor não passa mais uma vez, de mais uma Verdade Inventada.

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Sonho com o dia em que minhas verdades inventadas possam me reinventar e criar então uma realidade comprovada.

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Passei metade da minha vida buscando amor. O que na realidade encontrei foram fragmentos de egos, superegos, alteregos todos em busca de uma vítima para satisfazerem suas próprias necessidades. A vencedora dessa busca foi a couraça.

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A paixão é na verdade, dois egos alterados tentando mostrar um para o outro quem é mais cruel.



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Descubro em mim, uma solidão esquecida, talvez apagada. Procuro nos meus versos desvencilhar meus mais profundos desejos. Busco a vida. E, muitas vezes viver para mim, já não me é mais suficiente.

Busco apreciar cada segundo, como se cada respiro fosse o princípio do mundo e cada átomo, molécula que adentram meu corpo, desse início ao princípio e ao mesmo tempo ao fim de uma jornada. Reinvento meus dias, mesmo convivendo na rotina de dias longos e sem expectativas. Aprecio em mim a conduta que levo diante de cada amanhecer, sempre ansiando pelo próximo que virá.





Um dia cinza repleto de perguntas sem respostas, onde as possibilidades se cruzam e se vão junto ao cair da água que desce ladeira abaixo, desaguando em um vão qualquer.

Surge então, o resquício de uma esperança comprada. Aquela na qual mergulhamos em busca de respostas íntimas, de nossos desejos sórdidos. Surge então, oriundo do ar frio a inspiração para um futuro de desejos. Mas, o que nos resta na verdade, são apenas pedaços de realidades, fragmentos de verdades, suspiros de um amor imaginário. Esperanças de o dia em que possa ser sua, histórias que ainda estão para serem inventadas.



Meu ser encontro nos desencontros do acaso. Me disperso em por quês, cuja resposta silencia em uma profunda meditação. Onde me busco? Não mais busco... apenas vivo meus méritos conquistados. E ai daquele que meus méritos inveja. A esse, ofereço-lhe um espelho para que possa buscar a resposta de suas inquietações e frustrações dentro de si. O espelho é o alvo certo para refletir a mediocridade e a grandeza. Enquanto permaneço em um caminho de paz, minha alma reflete minha serenidade. Que o espelho reflita minhas doces lembranças e meu mais profundo sentimento de compaixão. Reflita meus sonhos e meus desejos.

O segredo da felicidade é simples, quando nos conhecemos bem. O caminhar é leve para quem tem o coração puro. Até mesmo o mais pesado fardo torna-se leve. O maior segredo da vida é viver com alegria.



Carrego a doçura em meus traços ora brutos, ora suaves. Carrego leveza por saber viver. Carrego paz. Liberdade de ser e de amar. LIBERDADE está além do nosso entendimento. Está além de nos mesmos, está além da vida terrena. Além das respostas e perguntas. Além do que pensamos ser LIBERDADE. Liberdade é simplesmente ser e não ser...





Às vezes sinto um medo intrínseco de mim mesma...

Um medo de que consiga encontrar um caminho já esquecido.

Tenho medo de olhar e perceber que aquilo que já considerava desimportante, não tenha de todo se desfeito. Tenho medo de olhar mais profundamente e ver resquícios de vida no que já foi apagado.

Medo da ferida reabrir, e de ter certeza que minha autossuficiência não foi o bastante suficiente.



Em dias de chuva redescubro a paz.

Meu coração bate!

Calminho, calminho.

Sossega coração de vidro!





Já duvidei da minha própria capacidade de amar e desamar e acabei sendo surpreendida por mim mesma.

Hoje duvido da minha vontade de amar. Sinto que um dia, mais uma vez me surpreenderei.



E o que realmente penso sobre o AMOR...

De verdade em verdade vos digo:

Acho o amor uma perda de tempo.

Ama-se para sentir ciúmes, raiva, dor.

De verdade em verdade vos pergunto:

Pra que amar ?

janeiro 18, 2012

...Em DESCONSTRUÇÃO....
Tenho escrito muitas coisas, mas so publicarei no momento certo.
... gozo de uma alegria e de uma liberdade por mim mesma invejada.

DIA

DIA
Um dia irritante de Tão BELO...

PARTY!

PARTY!
A vida é uma festa...

Formiga Lispector

Formiga Lispector
Perto do Coração Selvagem havia uma esperança intrínseca...