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agosto 11, 2009

melancolia

Uma breve melancolia e o horizonte se mostra como se fosse o melhor amigo. Um estado esquivo me toma e me projeto para o infinito. Um momento único de solidão e um vazio singnficativo toma minha alma. Meu corpo inerte e minha mente expande. Um banco de rua e um mar no horizonte, um céu estrelado e uma lua nascendo. Um lugar próprio, um refúgio da alma. Os dias e as noites e um mar de estrelas. Um mar de melancolia. Um vento soprando e um leve zumbido no ouvido. E então, me vejo lá. E insisto em não pensar. Insisto em não ouvir. Insisto em não ser. Apenas a energia pura do coração sobrevive. Uma chuva de cores desaba do céu estrelado. Encontro nas cores a cura para minhas dores. Um breve silêncio me toma. Sinto um pouco de medo. Medo do que já sei. O improvável me conforta. Mais um dia se vai, nesta minha pobre jornada. Enquanto foco meus pensamentos em coisas supéfluas, desisto de momentos de felicidade. Desacredito e volto a acreditar. E o amanhã? O dia que amanheça, apenas o viverei. Com o pensamento voltado para a noite, para o mar de estrelas. E quem me disse que a verdade é o melhor? Iludir-se é uma alternativa para amenizar as lembranças somada com a melacolia da verdade. Meu vazio é voluntário. Minha dor é comprada. Meu mundo se mostra bonito, mas meus olhos enchergam além disso. Quero um pouco de cuidado. Quero aprender a me importar com as coisas que vão além de mim. Quero parar de girar em torno de meu prórprio mundo e olhar os sentimentos alheios como se fosse o mais importante de tudo. Embora poucos mereçam. Minha consciência me torna a cada dia mais dura. Desconfio da minha frieza, estou me tornando tirana e isso me torna segura, mas insensível. Deixo de sofrer por picuínhas, mas perco de viver intensamente as emoções. Em que etapa da minha vida esqueci minha ternura? Que frase doída, que texto duro. Meu espelho não reflete mais o que sinto, reflete o que deixei de ser. Reflete uma alma dura que em alguma fase da vida esqueceu o que é ternura. E nem assim esqueceu o que é amar. Minha esperança é de que a ternura não tenha se perdido, que apenas repousa em alguma fase da vida, e que em algum amanhecer qualquer, apareça de mãos dadas com uma taça de carinho despertando um coração ingrato que perdeu-se em seus próprios infortúnios.

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