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outubro 10, 2009

Enfim

...Os dias nunca são iguais e me sinto embriagada de sono, mas é uma sensação agradável. Tenho mesmo assim, uma consciência clara e segura. O corpo que me abriga é equilibrado e sou sensata nas coisas que faço ou penso. Dia a dia enfrento no espelho uma estranha que se despe. Minha nudez é específica da alma. Mas ainda sofro resistências. E me protejo de injúrias. Peço ajuda às estrelas e quando me concentro na verdade vermes aparecem com seus aspectos asquerosos e tentam de toda forma me tirar a concentração. A vida segue seu rumo. Encontros e desencontros são constantes no caminhar. Posso ver feixes iluminados se formando na estrada, e minha intuição se enche de esperança. A vida, não é só aquilo que meus olhos vêm. É além disso. Meu estado de lucidez vai além de mim mesma. Além do que posso limitar. O limite é a morte da esperança. Limitar-se é definhar diante de uma grande oportunidade. Vivo e só. Não crio expectativas em volta da minha vã existência, ela não servirá para muita coisa. Ela apenas me mostrará o meu devido lugar. Abraço um velho amigo e sinto sua força. Percebo suas decepções. Concluo sua existência. Existe algo de amargo em sua memória. Existe uma necessidade de desapego. Existe um chamado para a transcendência. Em que grau de introspecção me jogo? Por vezes, sinto medo de meus próprios sentimentos. Sinto medo da minha introspecção exarcebada. Voltar-se para dentro é também deixar de viver. Pois me perco em meus caminhos intrínsecos. Auto-mutilo meus desejos. Parece que não vivo, apenas desmereço. Meu sorriso se contrai. E a inquietude se posta em meu peito. Não gosto de gostar. Luto pelo desapego forçado. É como nadar livremente, depois de treinar anos amarrada a uma boia. Sim, meus dias são mais luminosos quando me sinto tocada por uma energia de amor, mas meu ego se desmonta quando isso se torna quase essencial no dia a dia. É como morfina. Um dia te conforta e depois te torna dependente para um dia te jogar na sargeta. E a sensação de amar é de conforto, um conforto viciante que mais tarde te faz mal. Quebra teu Ego, te faz imprestável. E dependendo da dose é quase irrecuperável. É um golpe duro para a alma. É como estar vivo e sentir-se putrefando como um corpo moribundo. Enfim, os dias nunca são iguais...

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