A hora de viver é tão infernalmente inexpressiva que é o nada. Aquilo que eu chamava de 'nada' era no entanto tao colado a mim que me era ... eu? e portanto se tornava invisível como eu me era invisível, e tornava-se o nada. As portas como sempre continuavam a se abrir.
Finalmente, meu amor, sucumbi. E tornou-se um agora.
Clarice Lispector
do livro Paixão Segundo GH
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