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novembro 17, 2009

distúrbio

...O vento levava ao longe, era um belo entardecer e andava pelas calçadas irregulares de pedras soltas com seu fone de ouvidos, cantarolando um velho rock in roll. Seguia em sua frente um grupo de pessoas bem vestidas. Eram moças e repazes com seus vinte e tantos anos de idade, curtindo o auge de suas juventudes. Aquela tarde agradável com um leve vento que levava e trazia. Sentiu de súbito um aroma cítrico-adocicado que ivadiu suas narinas, seus poros seus pulmões. Marina tinha uma sensibilidade muito grande com o cheiro. Sentia o cheiro de tudo. Se entrava em um ambiente diferente, ia logo cafungando para tantar identificar o cheiro. Quando se aproximava de alguém, a primeira coisa que percebia era o cheiro. Tinha uma teoria psicologica para seu caso. Acreditava que quando a criança tinha o contato com a mãe interrompido logo após o nascimento, a criança que identifica a mãe pelo olfato, tende a desenvolver um tipo de distúrbio de comportamento diretamente ligado ao olfato. Tudo não passa de meros psicologismos. No fundo Marina tentava compreender o porque daquela fixação com odores. Ela era tão extremista que só beijava pessoas de quem gostasse do cheiro. Era uma espécie de identificação. Mas ao extremo chegava a ser considerado um distúrbio. E naquela tarde, o vento lhe trouxe de presente um aroma que Marina nunca havia sentido antes. Era um aroma mesclado, como se desse vida aos seus instintos mais sacanas. Marina como se hipnotizada, perdeu a noção de onde estava, do que fazia. Marina perdeu-se em seus próprios instintos. Marina tentou em vão encontrar a fonte daquele perfume. Marina entrou em depressão e tomou um frasco de channel numero 5.

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