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novembro 10, 2009

súplica

Há tempos sentia uma vontade imensa de soltar as asas. A sensação de aprisionamento era sufocante. Uma dor no peito. Dores pelo corpo todo se fazia presente. Mostrava a renùncia do estado em que se encontrava. Vivia simplesmente seu triste cotidiano, aquela vida pequena que lhe foi dada. Mas sua cabeça ia alem, sua mente viajava o infinito. Sua alma era livre. Seu maior sofrimento era quando se deparava com a realidade, pois procurava meios de fuga, procurava viver a vida que lhe fora imposta sem reclamar. Sua condição de aprisonada, seu destino mórbido, seu dia a dia de desencantos. Seu momento era de solidão e meditação. Buscava o encontro consigo atravès do silêncio. Sua dor intrìnseca, seu sórdido desespero. Esperava Um encontro com o acaso, que sua vida sofresse um colapso e mudasse instantaneamente. Esperava um sopro divino que a levasse para longe dali. E Deus nunca a ouvia, Deus a tinha posto no mundo e a esquecido, às margens do desespero em um lugar qualquer no meio do nada. Lá nem suas súplicas eram ouvidas, nem sua ira era sentida, nem o abandono a alcançara. Sua alma livre e triste, presa a um quê de desencanto. Presa a suas misérias, limitada por uma gaiola de carne. Sua sede de liberdade era grande e aquele lugar e a condição inexistente a impediam de ser feliz, mas não de sonhar. Seus sonhos a alimentavam. Seus sonhos era a única coisa que lhe restava numa dádiva de emoção que lhe foi dada. E então, por um momento, pensou em jogar dados com o universo. Andou 5 km ao norte de uma deserta estrada, sem saber o que encontraria pelo caminho, suplicou aos céus seu desespero. Desencantada da vida, com seu rosto úmido de lágrimas, com seu coração aflito e a alma em frangalhos. Jogou suas mãos para o cèu e soltou um grito de liberdade...Leva-me Ò PAI, pois me deste a vida e esqueceste de dar-me oportunidades. Deu-me um corpo saudável e uma mente livre e esqueceu-se de me dar um caminho para que fosse feliz. Leva-me Ò Pai, porque serei aquilo que queres que seja junto de ti. E naquela linda tarde ensolarada, Deus fez-se presente, mandou-lhe ao som de um grande trovão, um raio que lhe mostrou o caminho da libertação.

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