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. Eu sei aquilo que sinto, sei aquilo que desejo...O encontro comigo mesma é difícil...Olho e não vejo...Desconheço minhas verdades. Talvez a cegueira seja provisória. Talvez o coração palpite com o receio de parar. Talvez o medo de ser vivo e de ser só seja maior que a própria necessidade de existir. Não quero lembrar de doces tardes, meus olhos se enchem e minha garganta aperta. Aquele sol que se pôs e que talvez jamais seja visto. Meus olhos sofrem mudanças e minha alma sofre a quietude da existência. Meu silêncio é quem diz mais. Meus olhos expressam o que sinto. Meu sentir é agridoce...minha vida ora amarga, ora insossa... minha estrada é longa e desistir seja talvez uma opção ainda não pensada. Meu querer é apenas uma forma egoista de expressão...É um desejo reprimido, mais uma verdade inventada.