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outubro 31, 2008

Alegria de partir .....

...Arrumar as malas, já era uma rotina, elas praticamente arrumavam-se sozinhas, mesmo assim, a sensação clichê de que se está esquecendo algo...é inevitável.... os pensamentos divagam... _ onde vou parar desta vez?... A mochila já estava com os compartimentos completamente cheios, mas ainda faltava o dicionário..._ Onde coloco isto? Será mesmo necessário? É mais um peso nas costas... AH! Mas, e se me der um branco como da outra vez e esquecer tudo que aprendi de español... (dúvida) levar ou não levar....ops, tem a redinha que está vazia...aham, ali mesmo...mocou o dicionário de español na redinha da mochila, fez uma rápida busca no quarto e....- Vamos, rumo ao aeroporto.... o transporte estava lerdo naquele dia, mas tinha SOL...já curtia o momento desde que arrumava a mochila...sair para o mundo sempre trazia uma grande satisfação...a expectativa de explorar um novo país, uma língua diversa e o mais importante conhecer pessoas, a cultura...tudo era muito excitante...mesmo que se viaje mil vezes ao mesmo lugar, há sempre uma expectativa boa, de que algo agradáver lhe espera... e o melhor...sem rumo, sem copromissos, apenas ir, sem saber quando volta...apenas com um mapa e um guia nas mãos, uma barraca e um saco de dormir... explorar o desconhecido, sentir o cheiro da montanha, do mar, da neve....e ir, simplesmente ir....
O avião já estava um pouco atrasado e uma ansiedade de felicidade tomava conta, Estér adorava aviões, era uma paixão de criança... sempre que ouvia o ruído de um grande avião chegando ou partindo, colocava nele a esperança de estar um dia, muito longe dali, explorando novos mundos...já nascera com o pé na estrada, com o espírito itinerante, daqueles que só pensa em ir, nunca em voltar...Meia hora de atraso e Estér embarca, rumo ao desconhecido, apenas pensamentos de alegria a espreitavam....ela era feliz assim, enquanto seus amigos, choravam sua partida, Estér nem se quer se despedia, para ela a despedida intereferia em sua psique e poderia fazer com que se sentisse culpada em deixar para trás pessoas que a amavam e ela também amava. E lá se foi Estér, olhando pela micúscula janela do avião, vendo a terra se distanciar, começando a sobrevoar as nuvens, que eram para ela como campos de algodão, pensava que se o paraíso fosse real, seria cercado de nuvens, pois a nuvem traduz para ela toda a beleza e o mistério do improvável. Já em terra, depois de algums longas horas de vôo, Estér desembarcara em um novo mundo, cheio de mistérios para serem descobertos, cheio de pessoas para serem contactadas, cheio de alegrias mesmo quando tudo não possa ser aquilo que parece, a alegria de partir é sempre maior do que qualquer infortúnio.

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