MUNDO PARALELO!

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outubro 30, 2008

Divagações

Porque a beleza só diz algo para quem padece dela e por que sofrer ao querer ser alguém se é esplendoroso o não ser?
O coração palpita, cansado de desejos sórdidos e empobrece a cada dia, quando se depara com a realidade. Não se pode romantizar aquilo que nada tem de romãntico. A verdade nua e crua não tem nada de romântico. Se o simples acreditar fosse algo poderoso, não era necessário agir.O Amor, nada tem a ver com a realidade, porque diz de amor aquele que se sente magoado. A mágoa é culpa de quem pensa que ama. Apenas pensa. Porque o amor, não se cobra e aquele que sente mágoa é porque está cobrando uma reciprocidade que o verdadeiro amor não necessita.
Passa-se uma vida, e tem aqueles que nada aprendem. A maturidade se consegue através da desconstrução. É desconstruindo que se ganha.`Somente depois de sentirmos medo é que valorizamos a coragem. Agora, me perdi em pensamentos, li textos antigos e lembrei do que sofri. Não mais lamento, o lamento é o privilégio dos tolos, não quero mais ser tola e viver a vida de lamentos. Os tantos que fiz, para nada serviram, a não ser para aumentar a minha autopiedade, privilégio dos egoístas. E eu ainda aqui. escrevendo, não tenho o dom da escrita, mas me encorajo em escrever uma literatura chula, mesmo porque, ninguém se dará ao trabalho de ler. Hoje, imaculada no silêncio de mim mesma, ouço pensamentos nunca antes notados, são como resenha de livros mal acabados, passam na minha mente como se uma forma consciência se apoderasse e me sintonizasse com o inconsciente coletivo. Não escrevo para ninguém, nem para mim mesma, apenas coloco no papel o que minha mente dita.
Não mais sofro com as consequências ou inconsequências do mundo, porque o mundo se faz presente na minha estrada e tudo é um ato de coragem. A vida segue e já sei o seu fim, e nada disso me abala, mas me acalma e apazigoa. Sorrio diante do cenário dos sonhos, eles estão lá naquele plano lúdico do inconsciente, nada se faz presente. Quando a tinta flui, o campo das idéias se abrem, mas ainda me preocupa a falta de espaço que dentre alguns intantes se fará presente. E ai daquele que lutar contra a correnteza quando sua tristeza for demasiada e ele de nada aprender. Eai daquele que desesperar quando o caminho é de pura luz. Ninguém está no mundo sem uma missão, nem que seja a missão de aprender com as vicissitudes da vida. ninguém vive à toa. Só o tolo discorda do que digo, o sábio o sabe bem, não precisa de meuas palavras. Enquanto escrevo coisas incoerentes, penso no que está á minha volta, e em tudo que está coligado a mim. Passado e futuro estão presentes em um único tempo e não se sabe o objetivo final disso tudo. A felicidade é um prenúncio, um aguardado prenúncio, mas apenas um prenúncio, nada mais que isso. Enquanto não sucedetem fatos, tudo torna-se uma mera ilusão. Um desencontro com o acaso. Esta é a vida como ela não é.
Aguardo uma nova inspiração e a tinta dest vez está fluindo, ainda me sinto desordenada e não ganho nada com isso, apesar de sentir vastas palavras se aproximando, sinto uma falta de tudo. Sinto um desencontro de palavras, elas aparecem fragmentadas e sem sentido, como se eu tivesse que montar um grade quebra-cabeças. Meu âmago sofre com as idéias impensadas, não nasci para esperar idéias brotadas, quero elas ali, flutuando que só me bastasse pescá-las com linha e anzol, ou até mesmo com redes. Eu gosto de apostar em coisas bizarras, até mesmo porque sou um ser bastante bizarro. Volta e meia ouço pensamentos que me condizem a essa nomenclatura nada convencional. Esqueço um pouco da normalidade e me aprofundo na alma humana. É claro que já encontrei seres muito mais bizarros do que eu, propriamente dito. Mas, o que é normalidade? Posso chamar de convencional, e o que é convencional nem sempre é normal. E por enquanto, nada das idéias aparecerem, devo tê-las rebatido em ressonância para outro estado da matéria. Eu acredito sim, que um dia eu venha escrever textos mais produtivos, mas não sei se será ainda nesta vida. Porque o que me passa pela mente, são coisas que nem eu mesma entenderia, nem mesmo Lispector entenderia, se ao menos ela ainda estivesse presente em carne...
E a vida? A vida essa coisa infinda enquanto viva e eterna quando finda. A vida pulsa incansavelmente, nos sorri em lágrimas. Não a entendemos porque somos demasiadamente imaturos, mas ela está ali, nos abrindo os braços, nos chamando para sermos felizes. E nós, com o nosso egoísmo desenfreado não a vemos, deixamos de viver, desmerecemos suas honras. Andamos com os olhos vendados por medo de vivê-la, de sermos felizes. Temos o trabalho de desacreditar, mesmo quando tudo nos é dito e especificado, tememos a vida, tanto quanto tememos a morte, e ainda tanto quanto tememos amar. O ego teme, tememos perder antes mesmo de ganhar. Achamos desculpas para a perda, não sabemos amar, tampouco ser amados. Tudo que chamamos amor, toma formas egoístas de posse e apego, terminando em mágoa. Não respeitamos o amor-próprio, tampouco quem nos ama. Cobramos portudo e nunca nos contentamos com o que temos. A vida, enfim, resume-se me medos, egoísmos e mágoas.
Se fôssemos um pouco mais maduros, conheceríamos mais sobre o amor e jamais deixaríamos que morresse. Mas o egoísmo cega, e matamos o sentimento de quem nos afeiçoa. Afeiçoar-se, não é amor. É um ato de amor. Que se bem cuidado, poderá eternizar-se.

DIA

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Um dia irritante de Tão BELO...

PARTY!

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A vida é uma festa...

Formiga Lispector

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Perto do Coração Selvagem havia uma esperança intrínseca...