A efemeridade nos guia, nossos olhos nos cegam, nosso tato se confunde em busca das verdades mais profundas...
Um gosto, um desgosto e o dia se acaba...
Uma sede me seca..um fome inacabada...
um encanto que se desencanta...
e na luz da manhã o orvalho se desfaz...
Um grito surdo.
Um olhar perdido.
Um peito aberto.
Uma ferida que sangra.
É o dia...É o dia diz o poeta, engasgado com sua propria poesia relapsa...
É a noite ...É a noite...
A efemeridade do dia...
a eternidade da noite...
um pouco de sol
um pouco de lua..
uma interfase
um eclípse que desorienta o astrólogo.
Uma oportunidade de vida..
pode ser a morte..
pode ser o começo
pode ser o meio
pode ser o fim.
Um sentimento que se esconde
uma vontade latente que se esvai...
Um poema perdido.
sem rima, sem dor.
sem não, sem sim
sem meio
começo
nem fim.
e Só..
como uma insignificante lágrima.
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