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junho 20, 2009

dias

sobreposições de mundos, de idéias, de valores. Me impressiona o quanto a humanidade segue cega em direção do nada. Observar seus mundos, seus estados de espírito, suas vidas pequenas ou grandes. E seguir em frente, sempre. Tenho medo das minhas próprias observações. Temo que o que percebo possa ser uma realidade. Uma realidade negada. Uma realidade que não gostaria que fosse verdadeira. Meu lado introspectivo é duro. Minha visão é ampla. Às vezes me irrita a verdade antecipada. Às vezes imploro para que as máscaras permaneçam. Talvez eu precise de um pouco de ilusão. Talvez ainda precise ter consciência de que a verdade, mesmo sendo dura é a melhor opção. Gosto de perceber a forma que as pessoas lidam com suas ilusões provisórias. Talvez seja a única coisa que lhes resta, em um mundo tão duro. Percebo a profundidade de tudo, sua beleza e sua brutalidade. Consigo consilhar os polos. E enfim sobreviver diante deles. O surto, me parece necessário para prosseguir com a negação. O duro é se deparar com as contradições. A vida segue seu rumo, e um belo dia a fronteira se aproxima. Oro por dias melhores. Não só por mim. Oro pelo mundo e suas consequências. Afinal, também sou parte responsavel dele. A minha conscientização não me torna melhor. Me torna apenas uma sofredora consciente. A fome permanece no mundo. Mas estamos tão preocupados com nossa fomes e sede de justiça. De amor. De tudo, que esquecemos as dores do mundo. O que dói no momento é apenas parte do Eu.
Crio uma realidade, e ela me mostra seus conflitos e suas glórias. Acordo para um novo lado, e ele ainda está obscuro. Imaturo. Respiro um ar mais leve com o nascer do sol, a brisa do orvalho ainda umidece a grama. Sinto pensamentos e eles me parecem confusos. Sinto uma energia no ar. Mas prefiro não decodificar porque necessito de surpresas, mesmo que às vezes possam ser desagradáveis. Me esforço a confiar em tudo que me cerca. Mas sempre na desconfiança. Prefiro permanecer na segurança das minhas suspeitas. Visualizo o dia a dia. E me encontro às vezes nos meus próprios desencontros. Procuro me distrair com aquilo que gosto Com a simplicidade. Procuro um norte. Mas minha bússula se perde. Mas devo ter uma bússula biologica e seus ponteiros dão voltas e quando me dou conta, o norte está do lado errado. Procuro me adaptar, quase já me acostumei em permanecer desnorteada. E quem me dera um pouco de lucidez? Meus desencontros já deixaram de ser dramas. E em meus caminhos, os obstáculos se fazem sozinhos. O trabalho que tennho é observá-los e desvendar sua mensagem. Isso já é o bastante. Aquilo tudo que prometo para mim é um pedaço de quimera. O que desejo se distancia. E minha meta ainda é a distância. Sorrio, porque as lágrimas já se cansaram, e as guardo para algo com maior significância. È o dia e a noite. É o sol e o firmamento. Diante de tantas frases inconcebíveis, ainda consigo espaço para a poesia. Uma poesia chula mas com graça. O dia se vai e acordo assustada no meio da noite. Sim, era so um pesadelo, mas ele se foi. O sol despontou e um aconchego me tomou. Meu pranto morreu. E depois de algumas horas...uma chuva de petalas cobre meus olhos e me toma de perfume.

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