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maio 18, 2009

inspiração

Se sinto-me,sinto-te...sinto um estado de embriaguês, uma sensação de flutuar....não sei o por quê. Gosto de estar e penso o que possa me levar a isso. Mas prefiro distrair-me e simplesmente vivenciar. Chega de questionamentos, basta de ques e porquês. Penso que ando pensando demais. Quero me disfazer desses pensares. Seguirei em frente com pés descalços num confortavel estado de entorpecimento. Pode ser a morfina do amor. O amor monótono que eu digo. Mas não é um amor real. É um amor que ainda virá. Será? O entorpecer me faz crer em coisas impossíveis. As alucinações da mente vaga. Penso em vários idiomas. E talvez isso me entorpeça. e descobri a mais nova morfina. E quem sabe não traga efeitos colaterais. Quero me entorpecer de palavras doces, em todos os idiomas que aprendo. Quero ser bêbada de amor e ter overdose de carinho. Quero sentir mas não viciar. Quero saber dizer não à droga do amor. E que não é êxtase. Quero saber vivenciar, me embiragar e saber deixar. Que o doce que possa me ser tirado, não me faça falta. E que o estado de embriaguês não faça vítimas. E a vítima pode ser eu. Enquanto digito este texto sem pensar em palavras lógicas. Percebo ares de pensamentos que me invadem todo o tempo. Sinto o pensar e absorvo a energia. Quando lembro de Lispector, sinto de imediato uma vento frio sobre a nuca. Penso que possa ser uma inspiração batendo de leve. Me identifico tanto com Clarice, que faço dela minhas palavras. Sinto-a em meus momentos intrínsecos. Me bastava se escrevesse um único parágrafo com o talento dela. Me daria por feliz se me inspirasse com uma única idéia lispectoriana . Mas, como Clarice não se acha. Meu vício, minha fonte de inspirações. E em apenas meia luz escrevo, mas não tenho o dom. Enquanto que, fujo de minhas inconstâncias.

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