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maio 31, 2009

pra onde?

sinto-me um pouco alterada, minha consciência cria uma distância do meu corpo. Meus pensamentos são distantes, mas cheios de vontade. Meu coração pulsa. E sua pulsação é baixa e lenta. Demoro a lembrar de certas palavras. Venho percebendo isso de uns tempos para cá. Sempre fui esquecida, mas sinto um aumento de desmemorização. Talvez seja o excesso de vocabulário, talvez eu venha sofrendo de overdose de vocabulário. E volta e meia esqueço de coisas simples como dizer chocolate. Encontro pessoas na rua e rezo para que não falem comigo, me parecem conhecidas, mas nunca lembro de onde. Sinto um Pânico passageiro quando percebo a aproximação. Penso que seja da mais profunda falta de educação esquecer das pessoas. Sinto-me uma infratora. Quase uma marginal quando consigo esquecer rostos e nomes. Não sei como consigo estudar varios idiomas ao mesmo tempo, talvez seja a faciliadade que tenho em me concentrar, mas misturo os numeros e os dias da semana como se fosse uma sopa de letrinhas. Minha memoria não me ajuda muito, mas não deixo o gosto em aprender idiomas. Talvez uma necessidade imensa de comunicar-me. Quem sabe seja um desvio, uma recompensa. Não acho uma justificativa, apenas sinto uma impulsão. O uso disso tudo não me vem ao caso. É tudo tão simples. Aprender. O apredizado me torna lúcida para escolher melhor meus caminhos. Caminhos torturosos ja percorri e meus pés doeram. Fatigada me jogo no impulso do aprender. Mas, nunca me sinto à vontade de falar a respeito. Tenho vergonha de dizer o que gosto e o que penso. O que sou e o que faço. Seria uma exposição desnecessária. Ninguém precisa saber de mim. Eu preciso saber de mim. Nada mais importa.
Um dia após o outro e tudo muda. O doce e o amargo se revezam. O dia de eu ser sua não chega e quando menos se espera, posso partir e não mais voltar. Meus momentos de glória e de tormentos, nada será mais necessário. Poderei estar usufruindo de coisas mais interessantes. Nunca se sabe o que o horizonte nos reserva. Mas sinto que é la que encontrarei o sol. Em uma grande fronteira. Longe do abismo. Porque minha luz própria ilumina meu caminho. E eu a sigo. Sem medo. Acredito nas escolhas, mas elas nada valem quando não se existe mérito. E eu, Não espero mais conquistar honras. O que me resta é usufruir suas lições. Já não me basta vencer. A vitória deve vir acompanhada de um aprendizado. E seu significado quase sempre descobrimos no fim da nossa jornada. A vida é longa. Mas passa em uma fração de segundos. Devemos viver mais o momento presente. Deixamos de viver esperando um futuro de conquistas. Nosso maior desafio é o momento imediato. Usfruamos dele.

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