MUNDO PARALELO!

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maio 18, 2009

surreal

Correr,correr,correr...o dia a dia me faz pensar...e o outro e o outro e mais outro. E então o fim do dia...e o começo da noite e a noite se vai e o dia nasce. E o tempo se esvaindo. Não conto um dia a mais, conto um dia a menos. Conto uma experiência a mais. Um sentido a menos. Uma decepção a mais? Mais uma? Um aprendizado a mais. Andar, vagar, observar...divagar, devagar. Sorrir mais, chorar também. Tropeços e apegos. Conhecer, sentir, absorver, gostar, decepcionar. O ciclo da vida e da morte. Pode-se acrescentar...conhecer, sentir, absorver, gostar, decepcionar, seguir, seguir,seguir. Todos os caminhos levam...um dia serei levada. Não desistirei covardemente de meus ideiais. Me tornarei digna de meus méritos e alcançarei meus objetivos mais nobres. Um sorriso abre portas. E a vida pode se tornar leve. Crueldade é não saber usufruir do que se tem. Desacreditar em si é suicídio. E eu que tenho medo da eternidade, ao mesmo tempo que me fascina. Ser eterno pode ser cruel. Um instante de eternidade já me entediaria para sempre. Me faria tropeçar em meus medos. Sinto falta de um espaço de trabalho. Sinto-me inspirada para moldar. A escultura me entorpece. Me leva para um mundo paralelo. O mundo da arte. Onde um vasto campo com coloridas borboletas se compõe. Tem lagos e cascatas. E flores do campo exalando seu perfume. O céu púrpuro ao entardecer. E uma lua laranja de uma tamanho tão grande que chega a engolir o horizonte. Posso ver suas crateras. Sobrevoo as montanhas com formatos de suspiro. uma luz verde neon sai de baixo das flores e ofuscam de tanto brilho. Sim, as flores têm luz própria e têm formas de interior de cogumelo de um tecido transpassado. Absorvo um pouco da atmosfera e ela também brilha. Subo no alto da montanha rosa e sinto uma imensa vontade de saltar...vou até a ponta e sinto-me leve...quase flutuando...o lago com sua água serena e azul da cor de céu me chama para um sobrevôo e não resisto. Solto meu corpo e sinto o vento brilhante me tomando. Dou um rasante sobre o lago, e me desintegro em pó brilhante. Como gotas de chuva me espalho naquele campo iluminado e tenho consciência de todos os lugares que toco. Ora sou campo, ora flor, ora lago, ora vento. Sou e não sou. Sou um TODO desintegrado. E absorvo a beleza daquele fantástico lugar. Já não tenho corpo. Sou apenas luz. Mas sei que sou. E ouço uma melodia como se fossem anjos. E a música se materializa. As notas são coloridas e vibram. Fazem parte de mim também. Agora também sou musica. E então, acordo do sonho...e simplesmente sorrio.

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