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. E ora a chuva mansa, ora a calada da noite. Chegará o dia dos pontos nos is. Chegará o momento X em que tudo aquilo que percebo não será em vão.
Eu, em meu leito, fatigada, vislumbrando um universo intrínseco. Sentindo o gosto dos dissabores. Com uma expectativa insana, com as mãos calejadas. Eu em meu leito, no deleito da vida. Sofrendo as consequências e inconsequências. Eu aqui trancafiada com meus temores, implorando um desprendimento. Meu karma me sobrecarrega, e meus dias são longos. O vento sopra baixinho em meus ouvidos e minha mente rejeita qualquer esperança. Caminho com os pés fincados no chão, a esperança é um adorno para se viver um dia a mais. Sinto-me calejada de falsas expectativas. Meu Eu profundo grita por um momento de insanidade. Desejo libertar minhas vontades. Desejo viver por um segundo uma verdade inventada. Mas, minha razão clama, grita a mais pura realidade. E simplesmente acordo antes mesmo de pensar em dormir.